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07/01/2014 07:00:17
Ministério da Saúde quer ampliar "Mais Médicos"
A terceira etapa de contratação do Programa Mais Médicos será iniciada no mês que vem com os profissionais brasileiros e, em março, com os estrangeiros.

Correio do Estado/LD

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\n \n \n \t A terceira etapa de contratação do Programa Mais Médicos será iniciada \n no mês que vem com os profissionais brasileiros e, em março, com os \n estrangeiros. Atualmente o programa conta com 6.658 profissionais, \n atendendo a 23 milhões de brasileiros. A meta é até março deste ano ter \n 13 mil profissionais trabalhando nos municípios que aderiram ao \n programa. O Ministério da Saúde calcula que cada médico, acompanhado \n pela Equipe de Saúde na Família, atende cerca de 3.500 pessoas.\n \n \t Os locais onde os médicos irão trabalhar ainda não foram escolhidos. O \n ministério pretende contemplar municípios que não receberam \n profissionais do programa lançado pelo governo federal em julho de 2013.\n \n \t Entre os médicos estrangeiros do programa, a maioria veio de Cuba e \n chegou ao país por meio de um acordo do governo com a Organização \n Pan-Americana da Saúde (Opas). Em novembro, cerca de 3 mil desembarcaram\n no Brasil. Houve situações em que sofreram hostilidades. Os médicos \n estrangeiros tiveram aulas de português e sobre as doenças mais \n frequentes nas regiões onde irão atender.\n \n \t A Bahia é o estado que recebeu mais profissionais (787). Na sequência, \n vêm os estados de São Paulo (588), do Ceará (572) e do Maranhão (445), \n onde, segundo o Ministério da Saúde, há o menor índice de médicos por \n mil habitantes do país (0,5).
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\n \t REPERCUSSÃO\n \n \t O programa foi alvo de críticas das principais entidades médicas, como o\n Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos. \n Uma delas é que o contrato de trabalho era ilegal, já que os \n profissionais recebem uma bolsa de ensino para trabalhar, e a vinda de \n médicos estrangeiros sem precisarem passar pelo Exame Nacional de \n Revalidação de Diplomas (Revalida). As entidades recorreram à Justiça, \n promoveram protestos e postergaram a emissão do registro provisório.\n \n \t Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda\n de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam \n responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como \n definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no \n preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são \n oferecidas aos estrangeiros.\n \n
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