\n \n \n \t Após se submeter a um ultrassom transvaginal, Marianne Keith, de 52 \n anos, processou um hospital de Illinois, nos Estados Unidos, alegando \n que foi violentada.nbsp; Durante o exame, a paciente diz que sofreu abuso \n físico brutal, o que a deixou com ferimentos internos e pesadelos \n recorrentes. As informações são do site Huffington Post, nesta \n quinta-feira (12).\n \n \t Marianne sentiu dores abdominais e resolveu ir ao hospital Condel \n Center para descobrir a causa. Na consulta, o especialista recomendou \n que ela fizesse o ultrassom transvaginal. Segundo a mulher, o técnico \n que realizava o exame usou o aparelho de forma inadequada, machucando a \n vagina e colo do útero.nbsp;\n \n \t — Parecia que eu estava sendo estuprada. É como se alguém estivesse me machucando intencionalmente.\n \n \t Além das dores, Marianne sofre de transtorno de estresse pós-traumático, quadro desenvolvido após o ultrassom.\n \n \t — Tenho pesadelos com isso e morro de medo de ter que passar por esse procedimento novamente.\n \n \t O advogado do hospital disse que não comentaria nada sobre esse processo.\n \n \t Ultrassom Transvaginal\n \n \t O ultrassom transvaginal é um exame de imagem que permite investigar o \n aparelho reprodutor da mulher (útero, ovários e trompas). O procedimento\n é feito com a introdução de uma sonda coberta com preservativo e gel \n lubrificante na vagina. Pode ser usado para detectar endometriose, \n cistos no ovário e câncer. Além disso, ajuda a verificar, também, os \n batimentos cardíacos do feto nas primeiras semanas da gestação.\n \n \t Nos últimos anos, várias notícias mostraram que alguns Estados \n americanos (Arizona, Mississippi, Louisiana e Texas) iniciaram debates \n sobre este assunto e, até mesmo, aprovaram leis obrigando as mulheres a \n se submeterem a esse procedimento antes de começar um aborto.\n \n \n \n \n