Geral
07/11/2013 09:00:00
No Dia do Radialista, Dilma autoriza mudança de rádio AM para FM
No Dia do Radialista, a presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (7), em cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que permite a migração das rádios AM para a faixa FM.
Agência Brasil/LD
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\n \t No Dia do Radialista, a presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (7), em \n cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que permite a migração das \n rádios AM para a faixa FM. O decreto atende a um pleito do setor, \n preocupado com o aumento dos níveis de interferência. No discurso, Dilma\n disse que as rádios AM são um patrimônio do país e que o Estado deve \n dar as condições para que elas continuem prestando serviços e se \n adaptando.\n \n \t A presidenta também relembrou programas da Rádio Nacional que ouvia na \n infância, de vozes e artistas que fizeram sucesso no veículo de \n comunicação. Segundo ela, seu programa semanal no rádio, o Café com a \n Presidenta, propicia chegar mais perto da população, como uma conversa.\n \n \t Antes da cerimônia, na conta no Twitter, Dilma escreveu que a migração \n das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com \n menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a\n audiência. Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito \n tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da \n identidade nacional.\n \n \t A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) \n estima que 90% das 1.784 emissoras AM passem a operar na faixa FM. \n Nessa frequência, as rádios ganharão qualidade de áudio e de conteúdo, \n competitividade e alcance por meio de telefones celulares, informou a \n associação. Segundo o presidente da Abert, Daniel Slavieiro, a \n assinatura do decreto é o fato mais relevante para o rádio AM nos \n últimos 50 anos. Segundo ele, o custo da migração para as rádios, na \n compra de equipamentos, será de aproximadamente R$ 100 milhõe.\n \t Slavieiro explicou por que migrar para a faixa FM em vez de partir \n direto para a rádio digital. Por muito tempo acreditamos que a solução \n seria a digitalização, mas os testes demonstraram que as dificuldades no\n AM digital são similares às no analógico, disse, acrescentando ainda a\n importância da presença nos dispositivos móveis, cada vez mais \n populares entre a população. Somente transmitindo na faixa de FM que \n seremos sintonizados pelos mais de 160 milhões de aparelhos celulares \n que têm rádio, sem custo algum para o usuário. Essa é a importância da \n medida.\n \n \t O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que os interessados \n na migração poderão protocolar requerimento no ministério a partir de 1º\n de janeiro de 2014. Quem quiser se manter na AM poderá manifestar \n interesse em ampliar a cobertura nessa faixa. Para a migração, a Anatel\n [Agência Nacional de Telecomunicações] fará estudos de viabilidade \n técnica com vistas a verificar se a inclusão de um novo canal é \n possível, explicou o ministro.\n \n \t Segundo Bernardo, durante um certo tempo será permitido que as rádios \n transmitam em AM e FM, para que haja a migração da audiência sem \n sobressaltos. Na hipótese de não haver canal de rádio FM disponível na\n localidade, serão usadas as frequências ocupadas atualmente pelos \n canais 5 e 6 de televisão, após finalizado o processo de digitalização \n da televisão, disse.\n
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