Domingo, 8 de Junho de 2025
Geral
09/08/2013 07:14:59
Pai ensinou garoto suspeito de matar família a atirar, diz policial
Um policial militar disse em depoimento que o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, ensinava o filho Marcelo Pesseghini, de 13 anos, a atirar.

Correio24horas/LD

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\n \n Um\n policial militar disse em depoimento que o sargento da Rota Luís Marcelo\n Pesseghini, de 40 anos, ensinava o filho Marcelo Pesseghini, de 13 anos, a\n atirar. O delegado Itagiba Franco, responsável por investigar o caso, divulgou\n este fato nesta quinta-feira (8). Marcelo é suspeito de assassinar o pai, a\n mãe, a avó e a tia-avó e depois se suicidar na Zona Norte de São Paulo.\n \n Todas as\n vítimas morreram por conta de tiros na cabeça disparados por uma pistola .40,\n que pertencia a Andreia Regina Bovo Pesseghini, mãe de Marcelo, também policial\n militar. Para o delegado Itagiba, Marcelo tinha condições de manipular a arma e\n não era uma criança franzina - ele tinha 1,60m. "Estou plenamente ciente\n do que estou fazendo", disse ao G1.\n \n O policial\n ouvido contou que presenciou uma das "aulas de tiro" que o pai deu ao\n filho, em um estandena Zona Sul de São Paulo. O PM, que morava na mesma rua da\n família morta, disse ainda que os pais também ensinaram o filho a dirigir e que\n Marcelo tirava o carro da família da garagem todos os dias. O veículo da mãe do\n garoto foi encontrado na rua da escola de Marcelo - a polícia acredita que ele\n dirigiu até lá de madrugada e só saiu do carro pela manhã, quando uma câmera de\n segurança o flagrou indo para o colégio. A polícia acredita que Marcelo matou\n os familiares, foi à aula e se matou ao retornar para casa.\n \n A polícia\n confirmou que Marcelo não usava o uniforme da escola ao ser achado morto. Ele\n usava uma calça listrada e camiseta branca. Marcelo voltou para casa de carona\n com o pai de um colega e no caminho, ao ver o carro da mãe, pediu para parar e\n pegar um objeto dentro. O pai do colega disse que estranhou a ação, mas Marcelo\n disse que a mãe devia "estar trabalhando por ali".\n \n Esse mesmo\n colega que deu carona a Marcelo disse à polícia que na segunda o garoto afirmou\n que não voltaria mais às aulas. "Hoje é meu último dia na escola, amanhã\n não venho mais", teria dito o jovem. O colega disse que não ligou para\n isso porque Marcelo falava assim muitas vezes.\n \n Até agora,\n mais de 10 testemunhas foram ouvidas pela polícia. O delegado rebateu as\n críticas que tem recebido. "Não estamos escondendo nada, estamos\n trabalhando de forma tranquila, de forma honesta", garantiu.\n \n Motivo
\n O que teria motivado Marcelo a cometer tal crime ainda não é claro para a\n polícia. Itagiba acredita que TV e jogos violentos podem influenciar jovens da\n idade do garoto. Para ele, deveria haver um "acesso restrito a\n determinados conteúdos" em relação a crianças.\n \n O\n delegado-geral da Polícia Civil, Luiz Mauricio Blazeck, afirmou que a motivação\n é um dos pontos das investigações. Familiares de Marcelo e mais colegas devem\n ser ouvidos.\n \n Para\n Blazeck, "não é uma questão fechada" a possível participação de outra\n pessoa no crime. "Dependemos dos laudos para confirmar isso. Por enquanto,\n continua a versão inicial", diz.\n \n \n \n \n
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