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Geral
28/05/2013 07:00:30
Para evitar protestos, data de casamento gay fica em segredo
Mas, enquanto os casais heterossexuais sairiam espalhando aos quatro ventos a data, uma das mais marcantes na vida de qualquer um os participantes da celebração terão de fazer tudo “a boca pequena”.

Correio do Estado/LD

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\n \n O\n primeiro casamento gay coletivo do Mato Grosso do Sul já tem data para\n acontecer e 22 apaixonadas inscritas para participar. Mas, enquanto os casais\n heterossexuais sairiam espalhando aos quatro ventos a data, uma das mais\n marcantes na vida de qualquer um os participantes da celebração terão de fazer\n tudo “a boca pequena”.\n \n Por\n temer que protestos sejam organizados por ativistas contrários ao casamento\n gay, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, um dos órgãos organizadores da\n cerimônia, não vai divulgar antecipadamente a data e o local.\n \n “O\n reconhecimento do casamento homoafetivo quebra uma barreira, mas existem\n pessoas que não aceitam mudanças. Ainda existe muito preconceito. Por isso, a\n gente prefere preservar as pessoas que vão participar do casamento”, comenta a\n defensora pública Neila Ferreira Mendes.\n \n Quando\n o casamento coletivo começou a ser planejado, informações de grupos contrários\n à homossexualidade estavam organizando uma manifestação. Para evitar tumulto em\n um dia que deveria ser só de alegrias é que a cerimônia está sendo organizada\n em sigilo.\n \n “Na\n França, um país de primeiro mundo, teve confusão em um casamento entre\n homossexuais. A gente não quer que isso acontece aqui”, destacou Neila.\n \n Embora\n seja considerada legítima a união entre pessoas do mesmo sexo, há quem milite\n contra o direito conquistado pelos homossexuais recentemente. Mas, Karine\n Keyzy, 33 anos, e a mulher dela Flávia Aparecida da Costa Fernandes, 39, nem se\n importam. Elas, que vão participar do casamento coletivo, considera a\n iniciativa mais uma vitória dos “pares homo”.nbsp;\n \n Karine\n e Flávia se conheceram em 2007 e vivem juntas há cinco anos. Elas já tem a\n declaração de união estável, mas quando ficaram sabendo do casamento coletivo\n fizeram questão de fazer a inscrição. “Casamento é casamento né? A gente sempre\n quis poder dizer que somos casadas de verdade, apesar do relacionamento que a\n gente tem ser muito mais importante que um papel”, afirma Karine.\n \n \n \n \n
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