\n \n Policiais\n federais protestaram hoje (5) contra a precariedade de serviços sociais e da\n saúde, o assédio moral dentro da corporação e o veto presidencial ao Projeto de\n Lei (PL) 244, que reconhece o papiloscopista como perito. A manifestação\n começou na Praça Mauá, em frente à sede da Polícia Federal (PF), e seguiu até a\n Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde os policiais\n acompanharam audiência pública para discussão de melhorias na estrutura da PF.\n A passeata e a audiência fazem parte da paralisação de 24 horas iniciada pelos\n policiais federais na madrugada desta segunda-feira.\n \n Cerca\n de 200 agentes carregavam faixas e vestiam blusas pretas com suas\n reivindicações escritas com tinta amarela. Um elefante branco inflável,\n representando a campanha contra a burocracia no sistema de investigação\n policial, era conduzido por um carro. Em frente à Alerj, os manifestantes\n soltaram aproximadamente 200 balões em preto e amarelo, cores da PF. Duas\n viaturas da Polícia Militar e uma da Guarda Municipal acompanharam a passeata.\n \n Para\n a presidenta do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no\n Estado do Rio de Janeiro, Valéria Manhães, o modelo brasileiro de investigação,\n que é de 1940, precisa ser renovado, porque não atende à modernidade. "O\n crime se modernizou, mas a investigação continua a mesma. Pouco é alcançado.\n Somente 10% dos inquéritos policiais são elucidados."\n \n \n \n \n