Geral
12/11/2012 09:00:00
"Preso tem que trabalhar e não viver em colônia de férias", diz advogado da OAB/MS
A resposta dura a violência, segundo o presidente, seria possível ao copiarmos ideias já aplicadas na Europa e nos Estados Unidos, como obrigar o preso a trabalhar para ter direito a comida e roupa lavada.
Midiamax/LD
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\n \n Presente no movimento pelo fim da impunidade e por um código penal\n mais rígido e que combata os crimes contra a vida, o presidente da comissão dos\n advogados criminalistas, Luiz Carlos Saldanha Jr., afirma que mudanças na Lei\n podem passar a falsa ilusão de que o Estado possui o controle da massa\n carcerária. \n \n Este tipo de problema precisa de uma ação integrada entre o\n governo, a Assembléia Legislativa, a Secretaria de Justiça e as polícias\n militar e civil. Se continuar a remar cada um para o seu lado, a violência vai\n continuar aumentando muito a cada ano, diz o presidente Saldanha. \n \n A resposta dura a violência, segundo o presidente, seria possível\n ao copiarmos ideias já aplicadas na Europa e nos Estados Unidos, como obrigar o\n preso a trabalhar para ter direito a comida e roupa lavada. \n \n O detento deve efetivamente pagar pelo que fez e não viver como\n se estivesse em uma colônia de férias. E já que ele tem o custo mensal de R$\n 1,8 mil aos cofres públicos, ele deveria trabalhar e não ter a opção de\n trabalhar ou estudar e com isso ser descontado um dia da sua pena. Na verdade,\n se não o fizesse, sua pena deveria ser aumentada, avalia o presidente. \n \n Famílias militantes \n \n Ainda aprendendo a conviver com a dor da perda do seu filho\n Leonardo Batista, 19 anos, executado juntamente com seu amigo Breno Silvestrini\n no dia 30 de agosto, em Campo Grande, a engenheira civil Ângela Miracema\n Batista, 45 anos, comenta que vê a história do seu filho como um divisor de\n águas para a Capital. \n \n Hoje sei que as escolas mandam folhas inteiras de assinaturas\n para cada aluno levar pra casa e contribuir com a nossa causa. Medidas como\n esta nos mobilizam o máximo para que esta não seja mais uma morte em vão, fala\n a mãe. \n \n Da mesma maneira diz o pai de Leonardo, Paulo Roberto Fernandes,\n 53 anos. Alguns momentos a dor ameniza, quando estamos com amigos, mas sozinho\n é que sabemos o quanto ainda dói. Fui à última a falar com eles e estavam\n ótimos, tranquilos. Então acredito que Deus tem um propósito porque poderia ter\n sido com qualquer um, emenda a mãe. \n \n Peterson, Brunão, Rayane e Ives...nomes\n também lembrados e eternizados pelas famílias, que até hoje lutam por Justiça.\n A todos eles, também foi realizada uma homenagem no pátio da OAB/MS, com a\n soltura de balões brancos, simbolizando a paz. \n \n \n \n \n
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