Geral
21/01/2013 10:16:22
Sesi leva Projeto Arte no Canteiro para as cidades do interior
Nesta segunda-feira (21/01), serão beneficiados os operários de Ivinhema, enquanto amanhã (22/01) será a vez de Naviraí e na quarta-feira (23/01), quinta-feira (24/01) e sexta-feira (25/01) em Dourados.
Da Assessoria/LD
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\n \n Após retomar no dia\n 10 de janeiro em Campo Grande o Arte no Canteiro, que busca sensibilizar os\n trabalhadores da indústria da construção civil por meio de apresentações\n teatrais, destacando a prevenção aos acidentes de trabalho, o combate ao\n alcoolismo, o uso racional da água e da energia elétrica e a limpeza dos\n canteiros de obras, o Sesi leva, nesta semana, o Projeto para as cidades do\n interior do Estado. Nesta segunda-feira (21/01), serão beneficiados os\n operários de Ivinhema, enquanto amanhã (22/01) será a vez de Naviraí e na\n quarta-feira (23/01), quinta-feira (24/01) e sexta-feira (25/01) em Dourados.
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\n Segundo a produtora cultural do Arte no Canteiro em Mato Grosso do Sul, Andrea\n Freire, em Ivinhema serão 3 apresentações na Usina Adecoagro, enquanto em\n Naviraí será uma apresentação para os operários da Precisão Construtora.\n "Já em Dourados serão três apresentações, uma na quarta-feira no canteiro\n do Residencial Villa Toscana, uma na quinta-feira no canteiro do Condomínio\n Moriá e outra na sexta-feira no canteiro da Escola Municipal Weimar\n Gonçalves", informou, lembrando que as apresentações são do Grupo Teatral\n XPTO, de São Paulo (SP).
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\n Retomada
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\n Lançado no dia 1º de dezembro do ano passado, a iniciativa ficou suspensa\n durante o período de festas e recomeçou no dia 10 de janeiro em Campo Grande\n com uma apresentação para os operários que atuam na construção do Residencial\n Botanic e prosseguiu no dia 11 de janeiro no canteiro de obras do Residencial\n Piazza do Bosque. Na segunda-feira passada (14/01), foram beneficiados os\n operários que trabalham na obra do Residencial Cidade Jardim, enquanto na\n terça-feira (15/01) foram os trabalhadores do Edifício Vanguard Home Chácara\n Cachoeira, na quinta-feira (17/01) foi a vez dos funcionários do Crea-MS\n (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado) e na sexta-feira\n (18/01) assistiram à peça os operários que atuam na construção do Residencial\n Atrium, no Bairro Jardim dos Estados.
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\n Na prática, o Projeto busca sensibilizar os trabalhadores das indústrias da\n construção civil por meio de apresentações teatrais nos canteiros, destacando a\n prevenção aos acidentes de trabalho, o combate ao alcoolismo, o uso racional da\n água e de energia elétrica e a limpeza dos canteiros de obras. Segundo o superintendente\n do Sesi, Michael Gorski, a meta é atender mais de 16 mil trabalhadores em todo\n o Estado e até o momento já foram 6,8 mil pessoas beneficiadas. "A nossa\n intenção, em parceria com o TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho de Mato\n Grosso do Sul), é levar o Arte no Canteiro ao maior número possível de obras,\n pois a linguagem utilizada pelos artistas para conscientizar os operários é de\n fácil assimilação e, muitas vezes, dá mais resultado que as palestras sobre\n segurança no trabalho disponibilizadas pelas construtoras", pontuou.
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\n Apresentações
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\n Para o engenheiro João Paulo de Sousa, responsável pela obra da Plaenge no\n Bairro Jardim dos Estados, a peça teatral foi mais uma oportunidade de reforçar\n o uso dos equipamentos de segurança por parte dos operários. "Além disso,\n a apresentação foi uma oportunidade ímpar dos nossos funcionários terem acesso\n a uma peça de teatro, mesmo que direcionada para o setor. Muitos deles nunca\n tiveram a chance de ir ao teatro e nem mesmo ao cinema, por isso considero essa\n iniciativa do Sesi muito importante", declarou.
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\n A servente de obras Márcia Ramos, 25 anos, disse a forma como os atores falam\n do uso dos equipamentos de segurança durante o dia a dia de trabalho em uma\n obra é muito interessante. "Usando o humor dá para prestar mais\n atenção", garantiu. Já o pedreiro Javers da Silva Júnior, 36 anos,\n considerou a apresentação teatral do Grupo XPTO muito divertida. "Essa\n peça, além de fazer a gente dar risada, também serviu para conscientizar sobre\n o uso do capacete, botas e luvas", pontuou.
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\n Assim também pensa a servente Maria de Fátima dos Santos, 41 anos. "Eu já\n tinha assistido a apresentação do Arte no Canteiro em outra obra em que estava\n trabalhando aqui em Campo Grande neste início de ano. Acredito que essa forma\n deles falarem da nossa rotina ajuda a conscientizar sobre o uso dos\n equipamentos de segurança", disse. Graziela Ferreira da Cruz, 29 anos, que\n atua na parte de serviços gerais da obra, disse que a apresentação foi uma\n forma de sair da rotina. "A gente se divertiu muito aqui nesta\n tarde", assegurou.
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\n Estrutura
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\n Com uma estrutura diferenciada, que inclui palco montado em forma de andaimes,\n guindaste de construção para transportar os atores suspensos por cabos de aço\n com performances marcantes e arquibancadas com baldes típicos da construção\n civil, o Projeto leva arte ao ambiente de trabalho em uma combinação de humor,\n ação, criatividade e informação. "Nossa proposta é conscientizar, educar e\n divertir a partir dos objetos da indústria que fazem parte do repertório diário\n do trabalhador da construção civil. Um pouco como a palavra geradora de Paulo\n Freire", explicou a diretora de criação Lina Rosa Vieira, idealizadora do\n Projeto. A iniciativa do Sesi é fruto da percepção e preocupação com o aumento\n do número de acidentes com esses trabalhadores, já que este número é\n proporcional ao crescimento do mercado da construção civil, que se encontra em\n um bom momento, e é o setor que mais emprega no País.
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\n Os problemas de segurança encontrados diariamente nos canteiros são tratados na\n peça com um enfoque que, mesmo pautado em normas técnicas, privilegia uma\n abordagem mais humana e divertida dos conteúdos. "Personagens criados a\n partir de objetos utilizados na construção civil, como uma desempenadeira, um\n balde, um carrinho de mão, uma caçamba e uma pá, encenam uma série de situações\n que levam os operários a refletir sobre a segurança em suas próprias rotinas de\n trabalho", diz o diretor do espetáculo, Osvaldo Gabrieli.
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\n Também são focadas questões como a utilização dos equipamentos de proteção\n individual (EPIs) e o manuseio dos materiais dentro da obra. A ação busca\n motivar e instalar a mudança de comportamento e combater os principais\n problemas presentes nesta área de trabalho, focando a saúde do trabalhador da\n construção civil, o controle ao desperdício de materiais e a questão do cuidado\n com o meio ambiente. Questões mais delicadas, como o alcoolismo, também são\n abordadas nas encenações. "O personagem balde bebe durante o almoço e\n provoca uma grande confusão, expondo seus companheiros de trabalho e a si\n próprio a uma série de riscos em função do efeito do álcool", exemplificou\n Osvaldo Gabrieli.\n \n \n \n \n
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\n Segundo a produtora cultural do Arte no Canteiro em Mato Grosso do Sul, Andrea\n Freire, em Ivinhema serão 3 apresentações na Usina Adecoagro, enquanto em\n Naviraí será uma apresentação para os operários da Precisão Construtora.\n "Já em Dourados serão três apresentações, uma na quarta-feira no canteiro\n do Residencial Villa Toscana, uma na quinta-feira no canteiro do Condomínio\n Moriá e outra na sexta-feira no canteiro da Escola Municipal Weimar\n Gonçalves", informou, lembrando que as apresentações são do Grupo Teatral\n XPTO, de São Paulo (SP).
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\n Retomada
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\n Lançado no dia 1º de dezembro do ano passado, a iniciativa ficou suspensa\n durante o período de festas e recomeçou no dia 10 de janeiro em Campo Grande\n com uma apresentação para os operários que atuam na construção do Residencial\n Botanic e prosseguiu no dia 11 de janeiro no canteiro de obras do Residencial\n Piazza do Bosque. Na segunda-feira passada (14/01), foram beneficiados os\n operários que trabalham na obra do Residencial Cidade Jardim, enquanto na\n terça-feira (15/01) foram os trabalhadores do Edifício Vanguard Home Chácara\n Cachoeira, na quinta-feira (17/01) foi a vez dos funcionários do Crea-MS\n (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado) e na sexta-feira\n (18/01) assistiram à peça os operários que atuam na construção do Residencial\n Atrium, no Bairro Jardim dos Estados.
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\n Na prática, o Projeto busca sensibilizar os trabalhadores das indústrias da\n construção civil por meio de apresentações teatrais nos canteiros, destacando a\n prevenção aos acidentes de trabalho, o combate ao alcoolismo, o uso racional da\n água e de energia elétrica e a limpeza dos canteiros de obras. Segundo o superintendente\n do Sesi, Michael Gorski, a meta é atender mais de 16 mil trabalhadores em todo\n o Estado e até o momento já foram 6,8 mil pessoas beneficiadas. "A nossa\n intenção, em parceria com o TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho de Mato\n Grosso do Sul), é levar o Arte no Canteiro ao maior número possível de obras,\n pois a linguagem utilizada pelos artistas para conscientizar os operários é de\n fácil assimilação e, muitas vezes, dá mais resultado que as palestras sobre\n segurança no trabalho disponibilizadas pelas construtoras", pontuou.
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\n Para o engenheiro João Paulo de Sousa, responsável pela obra da Plaenge no\n Bairro Jardim dos Estados, a peça teatral foi mais uma oportunidade de reforçar\n o uso dos equipamentos de segurança por parte dos operários. "Além disso,\n a apresentação foi uma oportunidade ímpar dos nossos funcionários terem acesso\n a uma peça de teatro, mesmo que direcionada para o setor. Muitos deles nunca\n tiveram a chance de ir ao teatro e nem mesmo ao cinema, por isso considero essa\n iniciativa do Sesi muito importante", declarou.
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\n A servente de obras Márcia Ramos, 25 anos, disse a forma como os atores falam\n do uso dos equipamentos de segurança durante o dia a dia de trabalho em uma\n obra é muito interessante. "Usando o humor dá para prestar mais\n atenção", garantiu. Já o pedreiro Javers da Silva Júnior, 36 anos,\n considerou a apresentação teatral do Grupo XPTO muito divertida. "Essa\n peça, além de fazer a gente dar risada, também serviu para conscientizar sobre\n o uso do capacete, botas e luvas", pontuou.
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\n Assim também pensa a servente Maria de Fátima dos Santos, 41 anos. "Eu já\n tinha assistido a apresentação do Arte no Canteiro em outra obra em que estava\n trabalhando aqui em Campo Grande neste início de ano. Acredito que essa forma\n deles falarem da nossa rotina ajuda a conscientizar sobre o uso dos\n equipamentos de segurança", disse. Graziela Ferreira da Cruz, 29 anos, que\n atua na parte de serviços gerais da obra, disse que a apresentação foi uma\n forma de sair da rotina. "A gente se divertiu muito aqui nesta\n tarde", assegurou.
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\n Estrutura
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\n Com uma estrutura diferenciada, que inclui palco montado em forma de andaimes,\n guindaste de construção para transportar os atores suspensos por cabos de aço\n com performances marcantes e arquibancadas com baldes típicos da construção\n civil, o Projeto leva arte ao ambiente de trabalho em uma combinação de humor,\n ação, criatividade e informação. "Nossa proposta é conscientizar, educar e\n divertir a partir dos objetos da indústria que fazem parte do repertório diário\n do trabalhador da construção civil. Um pouco como a palavra geradora de Paulo\n Freire", explicou a diretora de criação Lina Rosa Vieira, idealizadora do\n Projeto. A iniciativa do Sesi é fruto da percepção e preocupação com o aumento\n do número de acidentes com esses trabalhadores, já que este número é\n proporcional ao crescimento do mercado da construção civil, que se encontra em\n um bom momento, e é o setor que mais emprega no País.
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\n Os problemas de segurança encontrados diariamente nos canteiros são tratados na\n peça com um enfoque que, mesmo pautado em normas técnicas, privilegia uma\n abordagem mais humana e divertida dos conteúdos. "Personagens criados a\n partir de objetos utilizados na construção civil, como uma desempenadeira, um\n balde, um carrinho de mão, uma caçamba e uma pá, encenam uma série de situações\n que levam os operários a refletir sobre a segurança em suas próprias rotinas de\n trabalho", diz o diretor do espetáculo, Osvaldo Gabrieli.
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\n Também são focadas questões como a utilização dos equipamentos de proteção\n individual (EPIs) e o manuseio dos materiais dentro da obra. A ação busca\n motivar e instalar a mudança de comportamento e combater os principais\n problemas presentes nesta área de trabalho, focando a saúde do trabalhador da\n construção civil, o controle ao desperdício de materiais e a questão do cuidado\n com o meio ambiente. Questões mais delicadas, como o alcoolismo, também são\n abordadas nas encenações. "O personagem balde bebe durante o almoço e\n provoca uma grande confusão, expondo seus companheiros de trabalho e a si\n próprio a uma série de riscos em função do efeito do álcool", exemplificou\n Osvaldo Gabrieli.\n \n \n \n \n
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