\n \n Após\n uma semana de intervalo, o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta\n quarta-feira (21) a definição das penas para os réus condenados no processo do\n mensalão. Ainda falta definir a punição para 14 dos 25 condenados. Entre os que\n ainda terão as punições fixadas estão parlamentares e ex-parlamentares de\n partidos da base de apoio ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da\n Silva.\n \n Na\n primeira fase do julgamento, o Supremo entendeu que eles receberam propina em\n troca de apoio político no Congresso durante os primeiros anos do governo Lula.\n \n O\n Supremo deverá definir a punição do ex-presidente da Câmara e deputado federal\n João Paulo Cunha (PT-SP) e do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil\n Henrique Pizzolato, além de outros 12 parlamentares e ex-parlamentares ligados\n ao extinto PL (atual PR), PTB, PMDB e PP. \n \n Também\n será definida a pena do delator do mensalão, Roberto Jefferson, e dos deputados\n federais Valdemar Costa Neto (PL-SP) e Pedro Henry (PP-MT).\n \n Perda dos mandatos
\n Ao final da dosimetria, os ministros devem decidir sobre a perda dos cargos dos\n três deputados - João Paulo Cunha, Costa Neto e Henry. Há possibilidade de\n Joaquim Barbosa levar o caso para discussão antes.\n \n A\n sessão desta quarta será também a primeira sob o comando do presidente interino\n do tribunal, ministro Joaquim Barbosa, que toma posse oficialmente no cargo\n nesta quinta (22). Ele acumulará a função de presidente com a relatoria do\n processo do mensalão.\n \n \n \n \n