\n \n A\n TIM considerou a medida da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de\n suspender a venda de novas linhas de celulares da operadora em 19 estados,\n incluindo a Bahia, de "desproporcional". Segundo comunicado, a\n decisão "afetará a competição no setor de telecomunicações no País em\n beneficio de alguns concorrentes e em prejuízo aos mais de 200 milhões de\n usuários".
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\n A empresa diz que a decisão foi "aparentemente" baseada em\n informações e indicadores diferentes daqueles estabelecidos pela própria Anatel\n para acompanhar o desempenho das operadoras. "A medida apresentada levou\n em conta, por exemplo, a diferença porcentual em cada estado entre a pior\n operadora e a média das demais nas reclamações ao call center da Anatel,\n medição até então desconhecida e que não reflete necessariamente a qualidade da\n rede."
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\n Ainda no comunicado, a TIM diz que se tornou em 2011 a segunda maior\n operadora do país e chamada a medida de "extrema e anti-competitiva".\n "A TIM é a única operadora hoje do mercado que vende seus aparelhos\n desbloqueados e sem multa de fidelização. Por isto, hoje o único elemento que\n mantém o cliente com a TIM é a satisfação com a operadora. Tal medida\n desproporcional da Anatel certamente afetará a competição no setor de\n telecomunicações no País", acrescenta.
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\n Oi e Claro também proibidas
\n A Anatel proibiu ainda, a partir de segunda-feira (23), as operadoras Oi e\n Claro de vender linhas de telefonia celular e internet. Em cada estado, será\n interrompida a venda de apenas uma operadora.
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\n A decisão foi tomada devido ao crescimento do número de reclamações registradas\n na Anatel, verificado pela agência desde 2011, aliado aos dados de\n acompanhamento e de fiscalizações realizadas. Em cada estado, foram\n interrompidas as vendas da operadora que teve o pior desempenho, segundo\n avaliação da Anatel.
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\n A multa para o não cumprimento da decisão é de R$ 200 mil por dia e por estado\n que não cumprir a decisão. As operadoras devem apresentar à Anatel, no prazo de\n 30 dias, o Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel\n Pessoal.
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\n Esse documento deve abordar medidas que sejam capazes de garantir a qualidade\n das redes de telecomunicações e do serviço, sobretudo em relação ao atendimento\n aos usuários e ao completamento e à interrupção de chamadas. A comercialização\n só será liberada após análise e aprovação pela Anatel do plano apresentado.\n Segundo a Folha.com, a expectativa da Anatel é que as operadoras façam as\n adaptações nas redes em seis meses.
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\n De acordo com o presidente da Anatel,nbsp; João Rezende, o crescimento do\n número de clientes deve ser acompanhada do aumento da qualidade dos serviços\n prestados ao consumidor. “Embora seja medida extrema, é importante para fazer\n uma arrumação do setor. Queremos que empresas deem atenção especial à qualidade\n da rede”, disse Rezende.
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\n As três operadoras ainda podem pedir a suspensão da decisão ao Conselho Diretor\n da Anatel. As empresas devem começar a ser recebidas pela Anatel a partir desta\n quinta-feira (19) para tratar do assunto.
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\n Em nota, a Oi informou que “manterá o diálogo de forma contributiva com a\n Agência”. Além disso, a companhia considera que a análise da Anatel está\n “defasada em relação à evolução recente percebida na prestação dos serviços”.\n De acordo com a nota, a operadora prevê investimentos totais de R$ 24 bilhões,\n no período de 2012 a\n 2015, em seu plano estratégico de quatro anos.
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\n Vivo, Sercomtel e CTBC
\n O plano de investimentos também deverá ser apresentado pelas operadoras Vivo,\n Sercomtel e CTBC, que não tiveram os serviços interrompidos. Se o documento não\n foi entregue, estas empresas estão sujeitas a uma ação da Anatel que, em último\n caso, determinará a suspensão dos serviços.
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\n Veja em quais estados cada operadora foi suspensa
\n Claro: Santa Catarina, Sergipe e São Paulo\n Oi: Amazonas, Amapá, de Mato Grosso do Sul, Roraima e do Rio Grande do\n Sul.\n Tim: Acre, em Alagoas, na Bahia, no Ceará, Distrito Federal, Espírito\n Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, Mato Grosso, no Pará, na Paraíba,\n em Pernambuco, do Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, em\n Rondônia e no Tocantins.\n \n \n \n \n