\n \n Apesar do valor\n recorde, prevaleceu a prioridade para a política de ajuste fiscal Apesar de a\n verba destinada a ações de prevenção contra desastres naturais em todo o país\n em 2012 ter sido a maior dos últimos dez anos - R$ 3,47 bilhões - a presidente\n Dilma Rousseff usou apenas 13,6% desse valor, segundo levantamento do G1 junto\n ao no Orçamento da União.\n \n Mas para tratar das\n consequências das tragédias, o governo usou 87% dos R$ 2,27 bilhões\n disponíveis. Foi o maior percentual de uso do dinheiro na década para essa\n finalidade. Já levantamento do site Contas Abertas apontou que Dilma aplicou\n 32,2% dos recursos disponíveis para prevenção e resposta a desastres em 2012.\n Segundo o site, dos R$ 5,7 bilhões autorizados, só R$ 3,7 bilhões foram empenhados\n e R$ 1,8 bilhão pagos.\n \n O Contas Abertas\n considerou três programas diretamente ligados ao tema: Gestão de Risco e\n Resposta a Desastres; Prevenção e Preparação para Desastres; e Resposta aos\n Desastres e Reconstrução, que tinham R$ 5,3 bilhões, R$ 139,8 milhões e R$ 337\n milhões previstos para 2012. Nenhum dos dois levantamentos detalha as verbas\n por unidades da federação. No Estado do Rio, onde as chuvas voltaram a causar\n novas tragédias, os números oficiais já contabilizam 444 desabrigados e 2.167\n desalojados nas Regiões Serrana e Metropolitana e no Sul Fluminense.\n \n Em Xerém, distrito\n de Duque de Caxias, que concentra os maiores estragos das enchentes, a Defesa\n Civil contabiliza até esta sexta-feira mil desalojados, 276 desabrigados, um\n morto e um desaparecido. Apesar da gravidade da situação e de reportagens\n recentes mostrarem que o governo estadual não cumpriu as promessas de\n reconstrução das regiões atingidas em anos anteriores, o governador Sérgio\n Cabral (PMDB) só visitou Xerém 48 horas depois dos efeitos provocados pelas\n enchentes. Mesmo assim, segundo moradores, a comitiva de Cabral, que estava\n acompanhando do ministro da Integração, Fernando Bezerra, "ficou só no\n asfalto". "Ninguém botou o pé lá onde caiu a ponte", criticou um\n morador.\n \n \n \n \n