\n \n Aproximadamente 100\n manifestantes ocupam a Praça do Rádio, na região central de Campo Grande, na\n tarde desta sexta-feira (28), e protestam contra uma decisão judicial anunciada\n na semana passada que suspendeu as atividades da Ympactus Comercial Ltda, mais\n conhecida como Telexfree, em todo o Brasil.\n \n A empresa vende um\n programa de computador chamado Voip, que permite ligações locais, de DDD e DDI ilimitadas\n e, para tornar o serviço conhecido, oferece dinheiro para internautas criarem\n anúncios gratuitos na web.\n \n Os manifestantes\n são os próprios divulgadores da Telexfree. A juíza Thaís Khalil, do Acre,\n proibiu a empresa de realizar novos cadastros de divulgadores e efetuar\n pagamentos aos já cadastrados, até o julgamento final da ação principal, sob\n pena de multa diária de R$ 500 mil.\n \n Nesta sexta-feira\n (28), o Ministério da Justiça abriu processo administrativo contra a Telexfree\n por indícios de formação de pirâmide financeira e a tem 10 dias para se\n defender. Caso seja comprovada a fraude, a Telexfree poderá ser multada em até\n R$ 6 milhões.\n \n Da Praça do Rádio,\n o grupo segue pela avenida Afonso Pena até o Fórum de Campo Grande, onde pedem\n a atenção do Ministério Público Estadual para atender a reivindicação dos\n manifestantes, que pedem uma legislação do marketing multinível.\n \n Segundo os\n manifestantes, 9 capitais brasileiras estão em protesto nesta sexta-feira pela\n mesma causa e o intuito é mobilizar todo o País. No total, são 1,4 milhão de\n divulgadores no Brasil. No Mato Grosso do Sul, são 50 mil, e em Campo Grande\n são 10 mil divulgadores da Telexfree.\n \n De acordo com o\n divulgador Luciano Pereira, 34 anos, por semana ele perde de ganhar U$ 300.\n “Mas o governo também perde, porque até hoje já pagamos R$ R$ 170 milhões em\n impostos”, pontua Luciano.\n \n \n \n \n \n \n \n \n