\n \n Acusado\n de fraudar R$ 15 milhões ao fazer declarações de Imposto de Renda de terceiros,\n o suboficial do Exército continua trabalhando normalmente. Na última\n quarta-feira, a PF (Polícia Federal) apreendeu documentos na casa do militar,\n que teve somente as iniciais divulgadas: M.C.R.C.\n \n Conforme\n o Exército, só pode ser aberto um IPM (Inquérito Policial Militar) após a PF\n concluir a investigação. O acusado foi detido e, após prestar depoimento, foi\n liberado.\n \n O\n suspeito não quis colaborar com a investigação. Conforme a PF, ele poderá\n responder por inserção de dados falsos, estelionato e falsificação de\n documentos. O acusado não foi preso porque não houve flagrante.\n \n De\n acordo com a Receita Federal, as fraudes ocorrem pelo menos desde 2008,\n envolvendo entre mil e 1.500 contribuintes. A investigação começou há um ano. A\n Receita puxou o fio da meada ao observar que um mesmo CNPJ de um plano de\n previdência privada se repetia em inúmeras declarações. Além de pagamentos\n fictícios, eram criados dependentes falsos.\n \n O\n acusado não é contador, mas era pago para fazer declarações. Ele recebia R$ 70,\n mais percentual de 10% sobre o valor da restituição. Ou seja, muitas vezes o\n contribuinte lhe repassava as informações corretas, mas ele forjava os dados\n para inflar o valor a ser restituído.\n \n \n \n \n