\n \n A\n decisão sobre o reajuste do seguro-desemprego foi adiada, não tem data para\n acontecer, disse hoje (31) o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. A\n reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat),\n que decidiria se o benefício passaria a ser corrigido de acordo com o cálculo\n usado para o salário mínimo, estava marcada para esta quarta-feira. Uma nova\n data deverá ser fixada pelo presidente do conselho e secretário de Políticas\n Públicas do ministério, Sérgio Vidigal. Segundo Manoel Dias, o motivo do\n adiamento da reunião do Codefat foi a necessidade de deliberação dos membros\n sobre a resolução do conselho, que aprovará ou não o novo cálculo. A assessoria\n de imprensa do ministério informou à Agência Brasil que existe a\n possibilidade de a nova reunião ser marcada para o dia 15 de agosto.\n \n Na\n última semana, o Ministério do Trabalho havia informado quenbsp;o reajuste\n estava acertado com o governo. Logo em seguida, o Ministério da Fazenda negou\n ter dado aval ao novo cálculo, que aumentaria de 6,2% para 9% a correção do\n seguro dos trabalhadores que ganham acima de um salário mínimo (R$ 678). O\n ministro do Trabalho respondeunbsp;dizendo que a mudança estava em negociação.\n \n Anbsp;troca\n de percentual para o reajuste do seguro-desemprego, caso seja aprovada, será um\n retorno ao cálculo usado até janeiro deste ano, quando o benefício passou a ser\n reajustado de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O\n cálculo era atrelado ao percentual de crescimento do Produto Interno Bruto\n (PIB) - assim como é feito hoje com o salário mínimo. A estimativa é que o\n reajuste causaria um impacto de R$ 250 milhões nos gastos até o fim do ano.\n \n De\n acordo com o Ministério do Trabalho, cerca de 50% dos trabalhadores que têm\n direito ao seguro-desemprego deverão ser afetados pela medida. Atualmente, são\n gastos aproximadamente R$ 30 bilhões por ano com o pagamento do benefício.\n \n \n \n \n