\n \n A\n mãe do bebê Gabriel, que foi roubado por uma desconhecida na última terça-feira\n (20) dentro de um shopping em Santa Bárbara do Oeste (SP), disse que nunca\n pensou em entregar o filho para adoção, conforme acusou o advogado do trio de\n ciganas suspeito de pegar o garoto. "Eu jamais o entregaria",\n afirmou. Ela conta ainda que se recusou a abortar, proposta que foi feita pela\n própria mãe. A família deu entrevista nesta sexta-feira (23).\n \n A\n jovem de 15 anos declarou que teve problemas com a mãe, que está está presa,\n quando disse que estava grávida. "Minha mãe queria que eu abortasse, mas\n desde que eu fiquei grávida decidi que teria meu filho e iria cuidar\n dele", afirmou a jovem. Duas das três mulheres presas já são procuradas\n pela polícia do Paraná por outro sequestro semelhante, segundo apurou a EPTV. O\n trio foi levado para o presídio de Leme (SP).\n \n Na\n terça-feira (20), o recém-nascido foi roubado da mãe adolescente dentro do\n Tivoli Shopping em Santa Bárbara do Oeste. A suspeita, que usava peruca preta,\n dopou a jovem e fugiu com a criança. Após a denúncia de dois taxistas que\n prestaram serviço à ladra, a polícia conseguiu localizar o bebê em uma casa de\n tarô. Gabriel ficou 45 horas desaparecido até ser encontrado nesta quinta-feira\n (22).\n \n De\n acordo com a adolescente, os amigos da escola chegaram a perguntar se ela iria\n dar o bebê para adoção. "Eu amo meu filho desde quando ele estava na minha\n barriga", disse. Ela informou ainda que a mulher que roubou a criança\n nunca sugeriu que ela entregasse o filho. A adolescente contou também que\n amadureceu muito nos últimos dias.\n \n O\n pai de Gabriel, namorado de 18 anos da jovem, disse que nunca perdeu a\n esperança enquanto o menino estava desaparecido. "A maior emoção foi\n pegá-lo no colo de novo", disse.\n \n De volta pra casa
\n A avó do recém-nascido afirmou que a criança estava agitada e chorou muito\n durante a madrugada desta sexta-feira. A mulher pede que a suspeita do crime\n "pague pelo que fez". "Temos que denúnciar, não podemos ficar\n calados com essas situações."\n \n Entenda o caso Gabriel
\n Segundo familiares da adolescente, a mulher se tornou "amiga" da mãe\n durante a gestação e dizia que fazia parte de uma organização não governamental\n (ONG) de apoio a jovens grávidas. Na terça-feira, a suspeita disse à mãe do\n bebê que tinha conseguido uma consulta médica para a criança em Americana (SP),\n mas a avó, de 34 anos, desconfiou e foi junto.\n \n Quando\n chegaram a Americana, porém, a suspeita disse que a consulta foi desmarcada,\n mas que pagaria um lanche para a adolescente. A avó, ainda segundo um familiar,\n disse que deu a ideia de que todos fossem ao shopping, em Santa Bárbara, onde\n trabalha. “Minha esposa tinha que trabalhar e sugeriu que elas fossem ao local,\n pois “ficaria de olho” nelas”, disse o marido da avó da adolescente ao G1 na\n quarta-feira (21).\n \n Também\n de acordo com a família da adolescente, a mulher sempre usava uma peruca escura\n longa e lentes de contato verdes. Para a avó da garota, a suspeita afirmou que\n fazia tratamento contra um câncer e, por isso, usava o cabelo postiço.\n \n A\n Polícia Civil encontrou o bebê em uma casa de tarô na cidade após a denúncia de\n dois taxistas. A delegada do caso, Olivia dos Santos Fonseca ainda apura os\n motivos do crime. Três mulheres foram presas acusadas de sequestro e cárcere\n privado. Olivia contou ainda que encontrou a peruca preta, usada pela suspeita\n na hora de levar o garoto do shopping, dentro da casa de tarô.\n \n \n \n \n