\n \n O\n advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Ércio Quaresma, esteve hoje\n (22) no Fórum Pedro Aleixo, em Contagem, na região metropolitana de Belo\n Horizonte, onde comentou a confissão feita por Luiz Henrique\n Romão, o Macarrão. Segundo Quaresma, o relato beneficia seu\n cliente, já que o depoimento não colocou o ex-policial na cena do crime.\n \n O\n defensor falou ainda sobre a declaração do promotor do caso, Henry Wagner\n Vasconcelos, que afirmou que o corpo de Eliza\n havia sido esquartejado.\n Segundo Quaresma, esta informação "não consta na denúncia" e a\n Promotoria estaria tentando "manter os holofotes".\n \n Quaresma\n reforçou ainda que as ligações telefônicas feitas entre\n Bola, Macarrão e Bruno, diziam respeito ao filho do ex-policial.\n Bola teria entrado em contato com o goleiro e Romão para ajudar o menino na\n carreira de jogador de futebol.\n \n —\n Vamos trazer a verdade. Vamos provar que a interceptação telefônica foi\n fraudada.\n \n Questionado\n se Macarrão havia contado sua versão dos fatos na época em que o defensor era\n seu advogado, Quaresma afirmou que o momento de falar é no plenário e que não\n se manifestaria com relação a isso. Ele ressaltou ainda que enquanto existirem\n órgãos judiciais competentes, vai se manter na defesa do ex-policial. A\n declaração diz respeito à afirmação da juíza Marixa Fabiane Lopes de que o\n advogado não retornaria ao plenário depois que abandonou\n o júri. Por causa do gesto, Quaresma foi condenado a pagar cerca de R$ 18 mil. \n \n \n \n \n