\n \n O\n advogado do goleiro Bruno, Rui Pimenta, disse, na saída do Fórum de Contagem,\n na tarde desta segunda-feira (19), que não vai abandonar seu cliente. Ele\n comentou a saída dos advogados de Marcos Aparecido dos Santos - o Bola; e de\n Luiz Henrique Romão - o Macarrão, que anunciaram o abandono do júri. Os três\n são julgados, junto com Dayanne Rodrigues e Fernanda Gomes de Castro, pelo\n desaparecimento e morte de Eliza Samudio.\n \n "O\n Bruno está esperançoso. O Bruno está cansado de cadeia, doido pra sair e comer\n uma picanha mal passada. Pra isso, ele precisa de um alvará de soltura. Por\n isso vamos continuar no júri", disse Pimenta à imprensa, na porta Fórum,\n na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o defensor, não é razoável\n que os defensores dos outros réus reclamem dos 20 minutos dados pela juíza para\n a apresentação dos argumentos preliminares.nbsp;\n \n Os\n advogados dos réus Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Luiz Henrique\n Ferreira Romão, o Macarrão, abandonaram o júri do caso Eliza Samudio, nesta\n segunda-feira (19). Eles questionam o limite de 20 minutos dado pela juíza para\n cada defesa apresentar seus argumentos preliminares. Não há definição ainda se\n os acusados vão ser representados por defensores públicos.\n \n Segundo\n Pimenta, caso o júri caminhe para um desmembramento, a medida pode favorecer\n seu cliente. "Este desmembramento favorece, de certa forma (ao Bruno),\n porque diminui o tempo de julgamento. Acho que, assim, não dura mais que quatro\n dias".\n \n Eliza viva?\n O\n advogado disse, ainda, que tem uma pessoa em São Paulo, em contato com ele,\n procurando por Eliza Samudio em um hotel, que não teve o nome reveleado, após\n uma denúncia. Uma testemunha teria falado ao defensor que viu Eliza.\n "Neste momento, tem alguém procurando a Eliza em hotel em São Paulo",\n disse Pimenta. Ele ainda afirmou que, apesar do surgimento desta testemunha,\n ela não pode mais ser arrolada pela defesa do goleiro, porque já foram\n apresentados as testemunhas para o júri.\n \n A\n juíza interrompeu a sessão para almoço, por volta das 13h30 desta\n segunda-feira. Após o intervalo, que deve durar uma hora, ela deve decidir\n sobre a continuidade ou não da sessão do júri.\n \n Estratégia
\n Para o assistente de acusação José Arteiro Cavalcante, o tempo de 20 minutos é\n suficiente, e a confusão é uma estratégia da defesa. Os advogados dos réus\n querem adiar o julgamento, diz ele. "Eu já esperava isso. Vinte minutos\n para defesa é tempo de sobra, não há mais o que a defesa falar no\n processo", disse.\n \n Zanone\n de Oliveira Júnior, que defende Bola, se mostrou indignado com a decisão.\n "Aqui em Contagem parece que existe outro Código Penal, que não é o Código\n Penal Brasileiro", reclamou. "O que a juíza está fazendo aqui não\n existe. Vinte minutos para defesa falar é é muito pouco", disse.\n \n \n \n \n