\n \n Gestantes e seus parceiros sexuais, como marido ou namorado,\n poderão fazer teste rápido para o diagnóstico de HIV e sífilis na rede básica\n de saúde pública, conforme portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (13)\n no Diário Oficial da União.\n \n De acordo com a portaria, os testes de sangue serão feitos durante\n o pré-natal pelo programa Rede Cegonha. O resultado sai em menos de 30 minutos.\n Diagnosticar e tratar essas doenças o mais rápido possível durante a gravidez é\n importante para impedir a transmissão para o bebê.\n \n De 2000 a\n 2009, foram identificadas 54.218 gestantes com o vírus da aids no país, de\n acordo com o Ministério da Saúde. Apesar da média nacional ter caído de 5,4\n casos para 3 casos por 100 mil habitantes em crianças com menos de 5 anos de\n idade no período, houve aumento da incidência da doença nas crianças nas\n regiões Norte e Nordeste. Nessa faixa etária, a principal forma de transmissão\n é a vertical, de mãe para filho na gestação.\n \n A testagem é indicada nos primeiros três meses, mas pode ser feita\n até na hora do parto. Com o tratamento médico, a chance do bebê contrair a\n doença cai para menos de 1%. Quando não há tratamento, a taxa de risco chega a\n 20%. As recomendações são o uso de antirretrovirais, parto de cesárea e não\n amamentar. O Brasil quer diminuir para 2% a transmissão vertical da aids até\n 2015.\n \n Cerca de 12 mil casos de sífilis congênita, também transmitida de\n mãe para filho, são registrados por ano. A infecção provoca má-formação do\n feto, aborto ou morte da criança. O indicado é fazer o teste nos primeiro\n trimestre de gestação e repeti-lo no último mês e antes do parto, já na\n maternidade. O tratamento da mãe e do bebê é a base de penicilina. Os parceiros\n sexuais também devem se tratar para evitar uma nova infecção da parceira.\n \n \n \n