\n \n \n \n Os 28 alunos do III Curso de Segurança de Autoridades\n participaram nesta segunda-feira (26) das aulas da disciplina de Instrução de\n Tiro Defensivo Aplicado. Durante a instrução os policiais e agentes puderam\n treinar a formação de escolta a pé para proteção de autoridades utilizando arma\n de fogo.A disciplina contou com capacitação de 10 horas/aula,\n divididas em teóricas e práticas onde os alunos puderam ter noções básicas de\n manuseio de arma de fogo, tipos de armas utilizadas na segurança de autoridades\n e os incidentes mais comuns que ocorrem nestes casos. \n \n As simulações nas aulas práticas abrangem as\n diferentes formações que podem ser feitas na escolta de autoridades, além de\n simular as várias situações envolvendo agressões com armas de fogo. “Na escolta\n a pé fazemos a simulação de quatro tipos de constituição da escolta em forma de\n losango, linha, triângulo e quadrado. Sempre temos um policial ou agente que\n comanda a equipe ou se outro integrante perceber algo errado e verificar\n primeiro a ameaça, fará o alerta aos outros integrantes do grupo para proteger\n a autoridade”, detalha o major. \n \n O método utilizado para proteção varia de acordo com o\n tipo de ameaça encontrada em cada ação. A formação losango, feita na simulação\n das aulas de tiro, conta com cinco homens para escoltar a autoridade e tirá-la\n da área de risco de ameaça. Os alunos utilizam também equipamentos para\n garantir a proteção durante a simulação. Para evitar lesões no aparelho auditivo\n é necessária a utilização de protetores auriculares e para a proteção dos olhos\n os policiais e agentes utilizam óculos específicos para as aulas de tiro. \n \n Há seis anos atuando na área de segurança de\n autoridade o 1º sargento Jorge Ohashi Rodrigues Junior já participou de vários\n cursos no segmento e frequentar as aulas de mais uma capacitação além de\n enriquecer o currículo reforça ainda mais o aprendizado. “É preciso treinar a\n nossa memória muscular, quanto mais praticamos, mais habilidades adquirimos.\n Estamos sendo preparados para situações reais que podemos enfrentar”, explica o\n sargento. “Um bom tiro só é conseguido quando controlamos a respiração e\n contemos a ansiedade. É preciso concentração total”. \n \n Na simulação as equipes fazem o treinamento da\n retirada da autoridade em situação de ameaça. “Neste caso dois policiais ou\n agentes ficam na frente no combate a agressão, dois formam a barreira para\n proteção e o homem mais próximo, conhecido como Sombra, retira a autoridade em\n sentido contrário ao perigo eminente”, conta Ohashi. \n \n O cabo do Departamento de Operações de Fronteiras\n (DOF), Alex Duarte Aguir, viu na capacitação uma oportunidade de agregar mais\n conhecimento para atuar na área fronteiriça. Há dois anos cuidando de\n autoridades locais e nacionais que visitam a faixa de fronteira o policial\n relata que o curso é essencial para formação e para proteção individual.\n “Atuamos em uma região perigosa e somente com esta prática conseguimos\n aperfeiçoar nossas ações”, finalizou Alex.\n \n \n \n \n