Geral
13/11/2013 10:08:43
ANS anuncia nova suspensão de 150 planos de saúde de 41 operadoras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quarta-feira (13) a suspensão da venda, por três meses, de mais 150 planos de saúde, administrados por 41 operadoras.
G1/LD
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quarta-feira\n (13) a suspensão da venda, por três meses, de mais 150 planos de saúde,\n administrados por 41 operadoras. Esse é o sétimo ciclo de suspensões realizado\n pela ANS e começará a valer a partir desta segunda-feira (18).\n \n A medida foi tomada por descumprimento de prazos estabelecidos para\n atendimento médico, realização de exames e internações, além de negativas\n indevidas de cobertura.\n \n Acesse a lista dos planos suspensos aqui.\n \n Nesta quarta-feira, a ANS anunciou também que, ao todo, 37 planos de 7\n operadoras que solucionaram totalmente seus problemas assistenciais estão sendo\n reativados. Acesse a lista aqui.\n \n Segundo a agência, a atual suspensão beneficia 4,1 milhões de consumidores,\n que já contrataram esses planos mais reclamados. No último ciclo de suspensões,\n em agosto, a agência suspendeu 212 planos de 21 operadoras.\n \n Como funciona
\n A suspensão das vendas não afeta o atendimento aos atuais usuários desses\n planos de saúde, mas impede a inclusão de novos clientes.\n \n Em agosto, foi realizado o primeiro ciclo de avaliação feito pela ANS com a\n incorporação do novo critério para suspensão dos planos: a negativa de\n cobertura indevida. Antes, as operadoras eram punidas somente com base no\n descumprimento de prazo para consultas e realização de exames.\n \n Mudanças
\n Uma resolução normativa publicada em dezembro de 2011 estabeleceu tempo máximo\n para marcação de exames, consultas e cirurgias. O prazo para uma consulta com\n um clínico-geral, pediatra ou obstetra, por exemplo, não pode passar de sete\n dias.\n \n Para verificar o cumprimento da resolução, a ANS vem monitorando os planos\n de saúde por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a\n cada três meses, publica um relatório.
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\n Depois, em janeiro de 2013, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a\n inclusão de novos critérios para suspensão, entre eles os casos em que os\n planos se negam a liberar o atendimento ao cliente, irregularidade na exigência\n de carência e não pagamento de reembolsos.
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\n São punidas com a suspensão da venda todas as operadoras que atingiram, por\n dois trimestres consecutivos, um índice de reclamação superior a 75% da mediana\n do setor apurada pela ANS. A punição dura três meses, até que um novo relatório\n seja divulgado.
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\n Além da proibição, é aplicada multa de R$ 80 mil por descumprimento da norma\n para cada reclamação comprovada. Se for um caso de urgência ou emergência, a\n multa sobe para R$ 100 mil. Existem hoje no país 1.503 operadoras ativas com\n beneficiários de planos médicos e hospitalares.
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\n De acordo com o ministro Alexandre Padilha, até agora 618 planos de saúde, de\n 73 operadoras, já foram punidos com suspensão de venda. A medida, disse ele,\n levou à proteção de 7,9 milhões de consumidores (16,3% do total).
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\n Ainda segundo o ministro, no primeiro semestre de 2013 a ANS recebeu 33.567\n notificações de negativas de cobertura por planos de saúde, sendo que 27.491\n foram resolvidas por mediação de conflito.
\n A suspensão das vendas não afeta o atendimento aos atuais usuários desses\n planos de saúde, mas impede a inclusão de novos clientes.\n \n Em agosto, foi realizado o primeiro ciclo de avaliação feito pela ANS com a\n incorporação do novo critério para suspensão dos planos: a negativa de\n cobertura indevida. Antes, as operadoras eram punidas somente com base no\n descumprimento de prazo para consultas e realização de exames.\n \n Mudanças
\n Uma resolução normativa publicada em dezembro de 2011 estabeleceu tempo máximo\n para marcação de exames, consultas e cirurgias. O prazo para uma consulta com\n um clínico-geral, pediatra ou obstetra, por exemplo, não pode passar de sete\n dias.\n \n Para verificar o cumprimento da resolução, a ANS vem monitorando os planos\n de saúde por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a\n cada três meses, publica um relatório.
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\n Depois, em janeiro de 2013, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a\n inclusão de novos critérios para suspensão, entre eles os casos em que os\n planos se negam a liberar o atendimento ao cliente, irregularidade na exigência\n de carência e não pagamento de reembolsos.
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\n São punidas com a suspensão da venda todas as operadoras que atingiram, por\n dois trimestres consecutivos, um índice de reclamação superior a 75% da mediana\n do setor apurada pela ANS. A punição dura três meses, até que um novo relatório\n seja divulgado.
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\n Além da proibição, é aplicada multa de R$ 80 mil por descumprimento da norma\n para cada reclamação comprovada. Se for um caso de urgência ou emergência, a\n multa sobe para R$ 100 mil. Existem hoje no país 1.503 operadoras ativas com\n beneficiários de planos médicos e hospitalares.
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\n De acordo com o ministro Alexandre Padilha, até agora 618 planos de saúde, de\n 73 operadoras, já foram punidos com suspensão de venda. A medida, disse ele,\n levou à proteção de 7,9 milhões de consumidores (16,3% do total).
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\n Ainda segundo o ministro, no primeiro semestre de 2013 a ANS recebeu 33.567\n notificações de negativas de cobertura por planos de saúde, sendo que 27.491\n foram resolvidas por mediação de conflito.
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