\n \n Está marcado para\n esta quarta-feira (31) o julgamento do agravo regimental em pedido de suspensão\n da liminar sobre a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS)\n que não permitiu a quebra de sigilo bancário da Assembleia Legislativa do\n Estado. O recurso decorre de ação popular proposta por um grupo de advogados do\n Estado.\n \n Caso o agravo seja\n acolhido, as movimentações bancárias da Assembleia passam a ser objeto de\n análise, pelos autores e pelo Ministério Público do Estado (MPE). A suposta existência\n de esquema de desvio de dinheiro na Assembleia foi revelada durante a Operação\n Uragano, pelo então secretário da Assembleia, Ary Rigo.
\n
\n O julgamento atende uma das reivindicações feitas pela Ordem dos Advogados do\n Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) e outras 21 entidades sul-mato-grossenses\n ao TJ/MS, na Caminhada pela Justiça, do último dia 25. No documento entregue ao\n desembargador presidente do TJ/MS, Joenildo Chaves, consta o “pedido de\n apuração de julgamento célere das denúncias envolvendo casos de corrupção nos\n Poderes do Estado de Mato Grosso do Sul,
\n como o propalado episódio do ‘Mensalão do MS’”, conforme trecho da carta.
\n
\n A votação de quarta-feira será sobre o agravo regimental em pedido de suspensão\n de Liminar (número 0605693-86.2012.8.12.0000) interposto contra a decisão da\n Vice-Presidência do TJ/MS. O anúncio da votação, após meses de paralisação, acontece\n uma semana após a entrega da carta de recomendações, ao final da Caminhada pela\n Justiça.\n \n \n \n \n