A poucos dias da data final de convocação,\n guardas municipais prometem realizar um protesto em frente a Prefeitura e\n “trancar” a avenida Afonso Pena, em Campo Grande, na tarde desta sexta-feira\n (6). São 80 homens aprovados no concurso de 2009, que já realizaram a academia\n e mesmo assim não assumiram o cargo.\n \n “Chamaram os 600 primeiros colocados e o restante\n em 2011. Fizemos a academia e na época o antigo prefeito Nelsinho Trad (PMDB),\n nos garantiu que chamava todo mundo até o final do seu mandato. Ele saiu,\n entrou o Alcides Bernal (PP),\n que já nos recebeu em um primeiro protesto e garantiu que resolveria a nossa\n situação”, diz William Moreira Lima, 25 anos.\n \n No entanto, Lima conta que a categoria\n “pressionou” o comandante da Guarda Municipal, Jonys Cabrera Lopes , e este\n teria dito, após reunião a “portas fechadas” com o prefeito, que ninguém mais\n seria chamado. “Entramos com um mandado de segurança, o Ministério Público se\n posicionou favorável e então eles não podem fazer isso conosco”, argumenta\n Lima.\n \n Hoje, por volta das 14h, eles estarão com faixas,\n cartazes e exigirão a presença do chefe do executivo. “Se o prefeito não\n aparecer, vamos acampar ali até uma resposta. Eu sou pai de família, pedi as\n contas do meu trabalho para fazer a academia, por conta do horário das aulas e\n tudo será jogado fora?”, questiona Lima.\n \n Segundo a assessoriade imprensa da Prefeitura, os\n protestantes ainda não são considerados guardas municipais e sim remanescentes.\n Conforme o edital na época, as vagas foram preenchidas e, dois anos depois,\n estes últimos foram chamados pelo antigo prefeito para a realização do curso.