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Geral
02/05/2015 08:31:00
Associação de Oficiais da PM diz que voz de prisão a ex-deputado foi justa e legal
Ex-deputado e vice-presidente da Acrissul chamou PM de 'moleque'

MidiamaxPCS

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Presidente da Associação dos Oficiais da PM promete a major envolvido na ocorrência (Foto: Reprodução)

O Coronel Alírio Villasanti Romero, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Mato Grosso do Sul, afirmou que a entidade está acompanhando o caso e promete apoio ao Major Edílson, envolvido na ocorrência de desacato que envolveu o ex-deputado Jonathan Pereira Barbosa, vice-presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul).

Apesar da voz de prisão, que foi até gravada em vídeo, as informações são de que sequer o Boletim de Ocorrência teria sido registrado após 'pressão' para evitar que o desacato, crime de ação penal pública, fosse oficializado. Deixar de cumprir o dever constitui crime de prevaricação.

Ninguém se manifesta oficialmente sobre o episódio, mas no SIGO, sistema da polícia que lista as ocorrência simples como a do fato, não consta o B.O. até a manhã de sexta-feira (30), mediante consulta com senha de uso restrito a jornalista.

Segundo o coronel Vilassanti, o major agiu dentro dos procedimentos padrão independente de quem seja a pessoa abordada. “O nosso oficial agiu dentro dos padrões. Tentou de todas as formas dialogar. Mas, no momento que foi ofendido tomou a decisão de fazer o encaminhamento dentro da legalidade e o caso foi parar na delegacia”, afirmou.

Villasanti disse ainda que essas situações são rotineiras no decorrer do trabalho do policial militar. “Independente de quem seja a pessoa, a norma é sempre a mesma. Se houve ofensa tem que autuar por desacato. Não estou totalmente inteirado do fato, mas estamos solidários como nosso associado e se houver algum desdobramento o nosso departamento jurídico poderá ser acionado”, afirmou o coronel.

O Major Edílson está lotado atualmente no Comando de Policiamento da Capital. Na noite de quinta-feira (30) trabalhava na Expogrande quando foi chamado de 'moleque' e desafiado a prender o vice-presidente da entidade que representa os pecuaristas de MS.

Jonathan Pereira Barbosa, usou várias vezes o nome do governador Reinaldo Azambuja e, em dado momento, chega a 'ameaçar' o oficial da PM, dizendo que ligaria para o comandante dele. Acabou autuado por desacato.

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