Geral
06/03/2013 09:00:00
Atitude de Joaquim Barbosa com jornalista é "inaceitável", diz sindicato
Joaquim Barbosa, chamou o repórter Felipe Recondo, de O Estado de S. Paulo, de "palhaço" e o mandou chafurdar no lixo, informou o portal Terra.
Da redação/PCS
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\n Na última terça-feira (5/3), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) divulgou uma nota de repúdio à atitude do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que chamou o repórter Felipe Recondo, denbsp;O Estado de S. Paulo, de "palhaço" e o mandou chafurdar no lixo, informou o portal Terra. De acordo com a nota do sindicato, a atitude de Barbosa foi um despautério totalmente incompatível com o posto que ocupa na mais alta corte do País, além de também ser inaceitável. Nenhuma autoridade tem obrigação de dar entrevistas, embora seja mais do que desejável que toda autoridade conceda à imprensa as explicações necessárias para garantir a transparência no Poder Público. No entanto, a negativa a uma entrevista ou declaração não pode se dar de forma grosseira e desrespeitosa, ressalta a nota. Para o sindicato, a retratação de Barbosa através de uma nota à imprensa foi importante, mas pediu maior respeito no tratamento com os jornalistas que cobrem diariamente a corte. Esperamos que atitudes como a registrada hoje não se repitam dentro do tribunal, exigiu o SJPDF. Barbosa irritado Na última terça (5/3), Barbosa se irritou ao ser abordado por repórteres enquanto saía do Conselho Nacional de Justiça. Recondo tentou fazer uma pergunta, mas foi interrompido em seguida pelo ministro, que sugeriu a ele que fosse "chafurdar no lixo". Ao questionar seu comportamento agressivo, Barbosa retrucou. "Estou pedindo, me deixe em paz. Já disse várias vezes ao senhor", disse. Depois de uma nova tentativa do repórter, Barbosa disse que não tinha nada a declarar e chamou o jornalista de "palhaço" antes de entrar em um elevador.nbsp; Retratação
Com a repercussão do assunto, o ministro divulgou nota se desculpando pelo "fato isolado" que ocorreu no Conselho Nacional. nbsp; Leia a íntegra da nota "Em nome do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, peço desculpas aos profissionais de imprensa pelo episódio ocorrido hoje, quando após uma longa sessão do Conselho Nacional de Justiça, o presidente, tomado pelo cansaço e por fortes dores, respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter. Trata-se de episódio isolado que não condiz com o histórico de relacionamento do ministro com a imprensa. O ministro Joaquim reafirma sua crença no importante papel desempenhado pela imprensa em uma democracia. Seu apego à liberdade de opinião está expresso em seu permanente diálogo com profissionais dos mais diversos veículos. Seu respeito pelos profissionais de imprensa traduz-se em iniciativas como o diálogo que iniciará no próximo dia 07 de março, quando receberá em audiência o Sr. Carlos Lauria, representante do Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), ONG com sede em Nova York."
Após o ocorrido, o secretário de Comunicação Social do STF, Wellington Geraldo Silva, pediu desculpas aos profissionais de imprensa. De acordo com nota divulgada, o presidente, tomado pelo cansaço e por fortes dores, respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter. Trata-se de episódio isolado que não condiz com o histórico de relacionamento do ministro com a imprensa. \n \n
Com a repercussão do assunto, o ministro divulgou nota se desculpando pelo "fato isolado" que ocorreu no Conselho Nacional. nbsp; Leia a íntegra da nota "Em nome do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, peço desculpas aos profissionais de imprensa pelo episódio ocorrido hoje, quando após uma longa sessão do Conselho Nacional de Justiça, o presidente, tomado pelo cansaço e por fortes dores, respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter. Trata-se de episódio isolado que não condiz com o histórico de relacionamento do ministro com a imprensa. O ministro Joaquim reafirma sua crença no importante papel desempenhado pela imprensa em uma democracia. Seu apego à liberdade de opinião está expresso em seu permanente diálogo com profissionais dos mais diversos veículos. Seu respeito pelos profissionais de imprensa traduz-se em iniciativas como o diálogo que iniciará no próximo dia 07 de março, quando receberá em audiência o Sr. Carlos Lauria, representante do Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), ONG com sede em Nova York."
Após o ocorrido, o secretário de Comunicação Social do STF, Wellington Geraldo Silva, pediu desculpas aos profissionais de imprensa. De acordo com nota divulgada, o presidente, tomado pelo cansaço e por fortes dores, respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter. Trata-se de episódio isolado que não condiz com o histórico de relacionamento do ministro com a imprensa. \n \n
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