Geral
23/06/2013 11:26:29
Balanço preliminar da PM registra 32 prisões em Belo Horizonte
Os dados consideram detenções feitas das 15h de ontem até as 5h deste domingo (23). A maioria está relacionada a danos ao patrimônio público na área central da capital mineira, conforme informou a polícia.
G1/LD
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\n \n Um\n balanço preliminar divulgado, neste domingo (23),nbsp; pela Polícia Militar\n (PM) registra que 32 pessoas foram presas em Belo Horizonte em ocorrências\n relacionadas ao protesto deste sábado (22), que levou cerca de 70 mil pessoas\n às ruas. Os dados consideram detenções feitas das 15h de ontem até as 5h deste\n domingo (23). A maioria está relacionada a danos ao patrimônio público na área\n central da capital mineira, conforme informou a polícia.\n \n A\n manifestação em Belo Horizonte, apesar de pacífica em grande parte do sábado,\n foi marcada pelo confronto entre policiais e manifestantes exaltados. Treze\n pessoas estão internadas em hospitais com ferimentos leves a muito graves, além\n de cinco policiais que também foram feridos.nbsp;\n \n No\n fim da noite de sábado (22), a Polícia Militar disse, em nota, que estava sendo\n obrigada a utilizar da força para reprimir a atuação de aproximadamente 500\n marginais que praticavam atos de vandalismo no Centro de Belo Horizonte, como a\n depredação de equipamentos públicos e estabelecimentos comerciais. A corporação\n também informou que não mediria esforços para reprimir esses atos criminosos e\n prender os responsáveis. Por fim, destacou que tem a orientação do governo de\n assegurar que as manifestações populares transcorram de forma ordeira e\n pacífica.
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\n Confronto em Belo\n Horizonte
\n O cruzamento das avenidas Antônio Carlos e Abraão Caram, na região da Pampulha,\n próximo ao Mineirão, virou uma cena de guerra, com bombas de efeito moral e gás\n lacrimogêneo lançadas pelos policiais, após uma chuva de pedras jogadas por\n alguns manifestantes na barreira formada pelos militares. Os PMs usaram, além\n das bombas, balas de borracha, a Cavalaria e a Tropa de Choque para conter a\n desordem. Enquanto isso, os vândalos, que não representam a maioria do\n protesto, ateavam fogo em objetos, e revidavam com mais pedras. Eles resistiram\n por mais de duas horas no local, até que a confusão se dissipasse.\n \n O\n protesto começou na Praça Sete, por volta das 10h, quando já era possível ver a\n movimentação. Muitas bandeiras do Brasil eram vistas. A alegria estava em\n gritos de guerra bem humorados, mas não sem deixar claro os alvos do protesto.\n \n Além\n de protestar contra os recursos destinados para a realização da competição,\n eles reclamam dos R$ 0,05 de redução nas passagens de ônibus anunciados pelo\n prefeito Marcio Lacerda. Outras pautas estão na manifestação, entre elas o fim\n da chamada PEC 37, emenda que muda a Constituição e determina que somente as\n polícias sejam responsáveis por investigações; o Estatuto do Nascituro. Os\n manifestantes também são contra a proposta de lei aprovada pela Comissão de\n Direitos Humanos da Câmara dos Deputados conhecida como "cura gay",\n contra a precariedade da saúde pública, contra a falta de qualidade na educação\n e os baixos salários dos professores, contra a violência policial e contra a\n fome e a miséria.\n \n Uma\n multidão invadiu as avenidas Afonso Pena e Antônio Carlos, passando pela Praça\n da Estação. Um mar de gente seguiu até o Hospital Belo Horizonte, onde cantaram\n Carinhoso, para os internados. Depois, cantaram uma versão da música com\n letra de protesto. O barulho diminuiu em uma atitude de respeito.\n \n As\n 70 mil pessoas foram até a Pampulha, quando a situação ficou mais tensa. Uma\n reportagem do MGTV 2ª edição mostra a barreira de policiais militares na\n Avenida Abrão Caram, próximo à rotatória do Ginásio Mineirinho. Neste momento,\n várias pedras são atiradas, e os policiais resistem. Minutos depois, bombas de\n efeito moral e de gás lacrimogêneo são lançadas, para dispersar os\n manifestantes. Os mais exaltados voltam para o ponto de início do confronto, e\n mais bombas foram lançadas. Concessionárias foram depredadas, uma delas\n totalmente destruída. No campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),\n a segurança foi feita pelo Exército Brasileiro, já que é considerado território\n federal. Várias pedras foram lançadas para dentro da grade. Mas nenhuma\n confusão importante foi registrada dentro da universidade.\n \n Um batalhão\n do Corpo de Bombeiros, na Avenida Antônio Carlos, sofreu uma tentativa de\n invasão. Alguns manifestantes contiveram um grupo mais exaltado até a chegadada\n da Tropa de Choque, quando a situação foi resolvida.\n \n A Cavalaria\n precisou entrar em ação, e o confronto demorou a ser controlado. Vândalos\n seguiram de volta para a Praça Sete, onde atos de violência e baderna foram\n registrados. Várias lojas foram depredadas. A Polícia Militar, com a Tropa de\n Choque, ocupou as ruas do centro para impedir novos atos de vandalismo.\n \n Entre os\n manifestantes, um senhor foi atingido na cabeça, e saiu protegido por\n policiais. Treze pessoas estão internadas em hospitais de Belo Horizonte. No\n Risoleta Neves, três dos feridos estão em estado mais grave, após caírem de um\n viaduto. Um deles corre risco de ter alguma sequela motora. Outra jovem levou\n uma bala de borracha e está com fratura na face.\n \n \n \n \n
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\n Confronto em Belo\n Horizonte
\n O cruzamento das avenidas Antônio Carlos e Abraão Caram, na região da Pampulha,\n próximo ao Mineirão, virou uma cena de guerra, com bombas de efeito moral e gás\n lacrimogêneo lançadas pelos policiais, após uma chuva de pedras jogadas por\n alguns manifestantes na barreira formada pelos militares. Os PMs usaram, além\n das bombas, balas de borracha, a Cavalaria e a Tropa de Choque para conter a\n desordem. Enquanto isso, os vândalos, que não representam a maioria do\n protesto, ateavam fogo em objetos, e revidavam com mais pedras. Eles resistiram\n por mais de duas horas no local, até que a confusão se dissipasse.\n \n O\n protesto começou na Praça Sete, por volta das 10h, quando já era possível ver a\n movimentação. Muitas bandeiras do Brasil eram vistas. A alegria estava em\n gritos de guerra bem humorados, mas não sem deixar claro os alvos do protesto.\n \n Além\n de protestar contra os recursos destinados para a realização da competição,\n eles reclamam dos R$ 0,05 de redução nas passagens de ônibus anunciados pelo\n prefeito Marcio Lacerda. Outras pautas estão na manifestação, entre elas o fim\n da chamada PEC 37, emenda que muda a Constituição e determina que somente as\n polícias sejam responsáveis por investigações; o Estatuto do Nascituro. Os\n manifestantes também são contra a proposta de lei aprovada pela Comissão de\n Direitos Humanos da Câmara dos Deputados conhecida como "cura gay",\n contra a precariedade da saúde pública, contra a falta de qualidade na educação\n e os baixos salários dos professores, contra a violência policial e contra a\n fome e a miséria.\n \n Uma\n multidão invadiu as avenidas Afonso Pena e Antônio Carlos, passando pela Praça\n da Estação. Um mar de gente seguiu até o Hospital Belo Horizonte, onde cantaram\n Carinhoso, para os internados. Depois, cantaram uma versão da música com\n letra de protesto. O barulho diminuiu em uma atitude de respeito.\n \n As\n 70 mil pessoas foram até a Pampulha, quando a situação ficou mais tensa. Uma\n reportagem do MGTV 2ª edição mostra a barreira de policiais militares na\n Avenida Abrão Caram, próximo à rotatória do Ginásio Mineirinho. Neste momento,\n várias pedras são atiradas, e os policiais resistem. Minutos depois, bombas de\n efeito moral e de gás lacrimogêneo são lançadas, para dispersar os\n manifestantes. Os mais exaltados voltam para o ponto de início do confronto, e\n mais bombas foram lançadas. Concessionárias foram depredadas, uma delas\n totalmente destruída. No campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),\n a segurança foi feita pelo Exército Brasileiro, já que é considerado território\n federal. Várias pedras foram lançadas para dentro da grade. Mas nenhuma\n confusão importante foi registrada dentro da universidade.\n \n Um batalhão\n do Corpo de Bombeiros, na Avenida Antônio Carlos, sofreu uma tentativa de\n invasão. Alguns manifestantes contiveram um grupo mais exaltado até a chegadada\n da Tropa de Choque, quando a situação foi resolvida.\n \n A Cavalaria\n precisou entrar em ação, e o confronto demorou a ser controlado. Vândalos\n seguiram de volta para a Praça Sete, onde atos de violência e baderna foram\n registrados. Várias lojas foram depredadas. A Polícia Militar, com a Tropa de\n Choque, ocupou as ruas do centro para impedir novos atos de vandalismo.\n \n Entre os\n manifestantes, um senhor foi atingido na cabeça, e saiu protegido por\n policiais. Treze pessoas estão internadas em hospitais de Belo Horizonte. No\n Risoleta Neves, três dos feridos estão em estado mais grave, após caírem de um\n viaduto. Um deles corre risco de ter alguma sequela motora. Outra jovem levou\n uma bala de borracha e está com fratura na face.\n \n \n \n \n
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