\n \n O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Distrito Federal condenou\n o Banco do Brasil (BB) a pagar indenização de R$ 600 mil por assédio moral coletivo,\n pois foi evidenciado que o assédio por superior hierárquico era uma ferramenta\n de gestão em unidades do banco de diversas partes do País, de acordo com\n informações da assessoria de imprensa do TRT. A decisão determina que o valor\n seja revertido em benefício do Fundo de Amparo ao Trabalhador. \n \n Conforme a assessoria, o Ministério Público do Trabalho (MPT)\n denunciou a prática de atos de humilhação, de constrangimento e tratamento\n agressivo contra quatro empregados da Ouvidoria Externa do banco, que perderam\n comissões e chegaram a pedir aposentadoria devido ao tratamento. \n \n Segundo o MPT, foram verificados inúmeros procedimentos de\n investigação de assédio moral contra o BB em todo Brasil, além de\n existirem ações trabalhistas que também mostram a existência de assédio no\n local. O MPT considerou que a política do banco não combate, de modo eficaz, o\n assédio moral, diz a assessoria. \n \n O banco alegou que desestimula esse tipo de conduta dos\n funcionários, mas ponderou que devido ao tamanho do seu quadro de pessoal, não\n há como impedir a ocorrência eventual do assédio. Segundo a decisão do TRT, a\n condenação ocorreu porque foi constatada a prática de assédio "que exige\n providências e reparações." \n \n Procurado, o banco informou que "o Banco do Brasil já\n recorreu da decisão com base nos fundamentos adotados pelo próprio Tribunal,\n que reconheceu que o BB adota mecanismos para inibir a prática do assédio\n moral".