\n \n A\n situação dos 97 hidrantes instalados em Campo Grande foi assunto de um\n levantamento produzido pelo Corpo de Bombeiros e entregue a Águas Guariroba no\n início da semana. De acordo com o coronel Jairo Kamimura, do comando\n metropolitano dos Bombeiros, 90% dos hidrantes da Capital têm problemas de\n funcionamento.\n \n Os\n dois incêndios que destruíram as lojas Planeta Real e Prisma, esse mês no\n Centro, motivaram a conclusão do relatório. Segundo Kamimura, além da\n concessionária, o documento também foi entregue para a Agereg (Agência de\n Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).\n \n O\n maior problema apontado pelo documento é que os hidrantes não têm vazão e\n pressão suficiente para uso durante os combates em incêndio.\n \n “Chegamos\n a conclusão que nenhum dos 97 hidrantes já existentes passam por manutenção e\n essa responsabilidade é da concessionária. Fizemos o questionamento e eles\n ficaram de fazer uma nova avaliação para confirmar os problemas que\n encontramos”, afirma o coronel.\n \n Kamimura\n explica que entre o fim de 2011 e início de 2012 foi produzido o último\n levantamento sobre os hidrantes que apontou a necessidade de instalação de 77\n novos equipamentos em várias regiões da cidade.\n \n Na\n época, a Águas Guariroba informou à corporação que os hidrantes só poderiam ser\n instalados após a consolidação do Plano Municipal de Hidrantes, que ainda não\n foi concluído.\n \n Mesmo\n com o pedido anterior não atendido, o coronel afirma que no relatório entregue\n no início da semana foi solicitado um novo estudo para que outros equipamentos\n sejam instalados. “Além daqueles 77 que já havíamos pedido, a nova norma\n técnica aprovada exige um estudo atual para saber quantos hidrantes teremos que\n implantar”, diz o coronel.\n \n A\n assessoria de imprensa da Águas Guariroba informou que para realizar a\n manutenção dos hidrantes é necessária uma vistoria dos Bombeiros apontando\n quais problemas cada equipamento apresenta. Segundo a empresa, o relatório\n entregue apresenta quais são os hidrantes defeituosos.\n \n Uma\n reunião entre a concessionária, a Agereg e o Corpo de Bombeiros está marcada\n para o dia 14 de junho quando um plano de instalação será criado em conjunto e\n depois será definida a quantidade de novos hidrantes necessários para a cidade.\n \n Combate - A maioria dos equipamentos que auxiliam os\n Bombeiros no combate aos incêndios está na área central de Campo Grande e são\n antigos. A corporação afirma que com o crescimento de comércios e prédios nos\n bairros, os equipamentos também são necessários nessas regiões.\n \n “Temos\n muitas escolas, ginásios e edificações afastadas no Centro que podem ser focos\n de incêndio. Por isso precisamos que todos esses hidrantes estejam em pleno\n funcionamento”.\n \n Os\n hidrantes não são só necessários em grandes combates, a exemplo das duas lojas\n destruídas no centro. Em incêndio em veículos ou residência, por exemplo, os\n militares chegam a usar 200 mil litros de água.\n \n Atualmente\n a corporação possui uma frota que consegue armazenar 31 mil litros de água. A\n viatura auto tanque tem capacidade para 10 mil litros, a carreta Scania pode\n levar 20 mil litros e a um ABT auxilia com 5 mil litros de água.\n \n Os\n Bombeiros da Capital também contam com três viaturas tipo ABR que armazenam 2\n mil litros de água cada.\n \n \n \n \n