G1MS/LD
ImprimirCorpo de Bombeiros realizam buscas há três dias em busca de duas pessoas que sumiram no último sábado (31), em rios de Mato Grosso do Sul. Um dos casos foi no Rio Aquidauana, na cidade de Rochedo, a 67 quilômetros de Campo Grande, onde um homem, de 51 anos, desapareceu.
Conforme o tenente-coronel Antônio Cezar Pereira, dos bombeiros, há relatos de que a pessoa estava acompanhada por amigos, que ingeriam bebidas alcoólicas.
O outro caso foi registrado em Ribas do Rio Pardo, a 86 km da capital, ainda na manhã de sábado. No local, os militares fazem buscas por um homem, de 47 anos, que desapareceu no Rio Botas. Informações indicam que ele sumiu ao socorrer uma criança.
Segundo apurado, o desaparecido participava de uma confraternização com familiares e amigos, quando, mesmo sem saber nada, teria pulado na água. “Não sabia nadar e o local oferecia risco, é de profundidade grande”, explicou Pereira.
Cuidados e orientações para banhistas
Os bombeiros orientam: não só os rios apresentam perigo para banhistas, principalmente nesta época do ano, quando a procura por piscinas também é alta.
Na tarde de segunda (2), por exemplo, um menino de apenas 1 ano de idade morreu afogado, em Campo Grande. O acidente aconteceu em açude de uma propriedade rural, próximo ao assentamento Santa Mônica.
Não há detalhes do ocorrido, mas, em todos os casos, bombeiros alertam que os cuidados devem ser redobrados.
“O principal cuidado é com as crianças em piscinas, sempre de olho nelas. Não existe tirar o olho delas. Se for sair de perto, tira a criança da água e tira o acesso dela ao local. Muitos afogamentos acontecem quando a criança não está tomando banho, é preciso instalar proteções”, ressaltou o tenente-coronel.
Segundo ele, os cuidados devem continuar até mesmo nos balneários. “No parque aquático, normalmente já tem materiais de segurança, guarda-vidas de olho. Mas, pensa eles cuidando 50 pessoas, 50 crianças dentro d’água. Por isso, esteja sempre de olho”.
Nos rios, os cuidados também são importantes. “No caso de Ribas do Rio Pardo, a pessoa não conhecia a profundidade. Então, não pule. Em caso de afogamentos, acionar os Bombeiros no 193”, encerrou Pereira.