\n \n Um brasileiro está entre os 355 mortos confirmados pelo Ministério\n Público de Honduras no incêndio de terça-feira (14) à noite na Colônia Agrícola\n Penal de Comayagua, no centro do país. A informação foi dada pela coordenadora\n dos procuradores do Ministério Público, Danelia Ferrera, em entrevista ao\n jornal local "La Prensa".\n \n \n Entre as vítimas de outras nacionalidades estão ainda um mexicano,\n um guatemalteco e um salvadorenho. No total de mortos estão incluídos os dois\n óbitos que ocorreram nos hospitais em consequência dos ferimentos causados pelo\n acidente, cujas causas estão sendo investigadas pelas autoridades.\n \n Nesta madrugada, foi concluída a transferência dos corpos das\n vítimas para Tegucigalpa, onde equipes de médicos legistas já trabalham na\n identificação. Os corpos dos dois presos que morreram no hospital foram\n entregues aos familiares, confirmou à imprensa local o procurador-geral, Roy\n Urtecho. \n \n De acordo com os dados disponíveis, 30 presos foram levados para\n hospitais de Comayagua e Tegucigalpa, com queimaduras e fraturas. Alguns deles\n já estão de volta à penitenciária, situado a 80 quilômetros da\n capital hondurenha. \n \n Os familiares das vítimas pediram agilidade na identificação dos\n corpos para que possam fazer com rapidez os sepultamentos. As autoridades, no\n entanto, advertiram que as tarefas de identificação "levarão bastante tempo".\n \n \n Para tentar agilizar o processo, o secretário do Congresso\n Nacional, Rigoberto Chang Castillo, apresentou na quarta-feira à noite uma\n moção para que se permita a entrega sem autópsia dos corpos dos presos que\n possam ser identificados por seus parentes. \n \n O incêndio ocorreu por volta da meia-noite de terça-feira, por\n causas ainda não esclarecidas. Autoridades investigam se o fogo decorreu de um\n curto-circuito ou foi provocado por detentos que davam início a uma rebelião.\n \n \n \n