\n \n O cadastro positivo, banco de dados de bons pagadores, vai\n contribuir para a queda da inadimplência e para previnir o superendividamento,\n no médio prazo. A avaliação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). \n \n A partir de hoje (1º), as instituições financeiras, com a\n autorização dos clientes, começam a repassar as informações para os bancos de\n dados. \n \n Para a Febraban, com o cadastro positivo, haverá melhores\n condições de concessão de crédito, com prazos mais longos, maior agilidade na liberação\n do financiamento, parcelas mais adequadas ao perfil dos clientes. “Uma vez que\n permitirá avaliar não só o histórico de crédito como também os valores tomados\n pelo cliente no mercado”, diz em nota. \n \n Segundo a Febraban, o cadastro positivo “tende a diminuir a\n chamada assimetria de informações”, ou seja, o tomador sabe mais sobre sua\n capacidade de pagamento do que quem empresta. De acordo com a Febraban, essa\n assimetria dificulta a contratação de empréstimo, “fazendo com que os bons\n pagadores paguem pelo risco representado pelos maus pagadores”. \n \n A Febraban diz ainda que “a experiência internacional mostra que\n são necessários de três a quatro anos para se observar os primeiros impactos do\n novo cadastro no crédito concedido”. \n \n “A adesão ao novo cadastro é voluntária. Os clientes que não\n aderirem continuarão com o mesmo relacionamento com o sistema financeiro”,\n lembra a Febraban. \n \n Para a federação, “ao possibilitar históricos de crédito a partir\n do crediário em lojas de varejo e de pagamentos de obrigações com serviços\n públicos como, por exemplo, contas de energia elétrica, o cadastro torna-se um\n importante fator de inclusão financeira facilitando o acesso a serviços e ao\n crédito bancário de pessoas que ainda não têm relacionamento com instituições\n bancárias, mas que tem bom histórico de crédito fora do sistema financeiro”. \n \n \n \n \n