Geral
21/10/2013 09:00:00
Cães submetidos a testes serão doados, diz diretor do Instituto Royal
O diretor científico do Instituto Royal, João Antônio Pegas Henrique, disse nesta segunda-feira (21) que os cães que estavam em testes não podem mais passar por experiências quando forem recuperados.
G1/LD
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O\n diretor científico do Instituto Royal, João Antônio Pegas Henrique, disse nesta\n segunda-feira (21) que os cães que estavam em testes não podem mais passar por\n experiências quando forem recuperados. Segundo ele, são animais que estavam\n recebendo aplicações de antibióticos e pomadas que não foram concluídas.\n "Eles estavam em testes que nós não conseguimos terminar. Mesmo se forem\n recuperados, não poderemos começar os testes do zero novamente", explica\n Henrique.\n \n A\n doação dos animais vai ser realizada seguindo normas do Conselho Nacional de\n Controle de Experimentação Animal. "Vamos seguir todas as normas do Concea\n com todos as normativas de ética e da Lei Arouca, que determina utilização de\n pesquisas de experimentação animal, para doar os cachorros que estavam em\n testes", diz.\n \n De\n acordo com a assessoria de imprensa do Instituto Royal, os animais que foram\n levados em fase de teste e que serão doados após resgatados pela polícia não\n oferecem riscos de contaminação. "Mesmo assim, eles vão passar por todos\n os exames necessários para assegurar que a saúde dos animais não está\n comprometida", informou a assessoria do instituto.\n \n A\n diretora geral Sílva Ortiz ainda não sabe quantos animais estavam em teste\n quando foram retirados. "Precisamos fazer um levantamento que pode demorar\n dias porque levaram todos os documentos e fichas de testes dos nossos\n prontuários. Então, não sabemos exatamente quantos cães estavam em experiências\n farmacêuticas nessa época", explica Silvia.\n \n Os\n animais são separados por categorais chamadas de matrizes, em teste e em\n estoque. "As matrizes e os animais em estoque (prontos para os testes) vão\n passar por exames para atestar a saúde e voltam às baias para serem utilizados\n na experiências. Já os cachorros que passavam por testes que ficaram\n inacabados, não podem mais contribuir para as descobertas", fala a\n diretora geral.\n \n Duas\n fêmeas, da raça beagle, foram encontradas no bairro do Carmo, em São Roque\n (SP) abandonadas. Segundo a polícia, podem fazer parte do grupo de animais que\n foi furtado na sexta-feira (19) quando ativistas invadiram a sede do instituto\n e libertaram os animais que eles alegam sofrer maus-tratos.\n \n Todos\n os animais tem chip mas os equipamentos não podem rastrear os cães. "São\n chips de identificação laboratorial. Nosso controle interno para saber qual\n animal está em determinada pesquisa. Não creio que isso possa ajudar a polícia\n a encontrar os cães", comenta o diretor científico.\n \n Confronto
\n No dia seguinte a invasão, os ativistas utilizaram as redes sociais e marcaram\n uma nova manifestação em frente ao prédio da empresa. Eles queriam entrar no\n Instituto Royal para ter certeza de que nenhum animal estaria escondido.\n \n A\n averiguação não foi permitida porque a empresa conseguiu uma liminar na Justiça\n que impedia a aproximação dos manifestantes. O grupo exigiu a apresentação do\n documento e em meio a negociações começou o tumulto, com a iniciativa de um\n grupo de mascarados que incitaram a confusão. A tropa de choque da Polícia\n Militar reagiu e foram mais de quatro horas de confronto na rodovia Raposo\n Tavares. A situação foi controlada depois da chegada de reforços policiais.\n \n Invasão
\n Dezenas de ativistas invadiram, na madrugada de sexta-feira (18), o laboratório\n do Instituto Royal e levaram vários animais do complexo. A manifestação foi\n motivada por suspeitas de maus-tratos aos bichos no local. Manifestantes\n disseram que o laboratório tinha mais de 200 animais.\n \n A\n Guarda Municipal da cidade informou que o protesto reuniu 120 pessoas na\n sexta-feira, e que a maior parte invadiu o complexo após quebrar um portão por\n volta de 2h. A corporação confirmou que muitos ativistas levaram em seus carros\n os animais do laboratório.
\n No dia seguinte a invasão, os ativistas utilizaram as redes sociais e marcaram\n uma nova manifestação em frente ao prédio da empresa. Eles queriam entrar no\n Instituto Royal para ter certeza de que nenhum animal estaria escondido.\n \n A\n averiguação não foi permitida porque a empresa conseguiu uma liminar na Justiça\n que impedia a aproximação dos manifestantes. O grupo exigiu a apresentação do\n documento e em meio a negociações começou o tumulto, com a iniciativa de um\n grupo de mascarados que incitaram a confusão. A tropa de choque da Polícia\n Militar reagiu e foram mais de quatro horas de confronto na rodovia Raposo\n Tavares. A situação foi controlada depois da chegada de reforços policiais.\n \n Invasão
\n Dezenas de ativistas invadiram, na madrugada de sexta-feira (18), o laboratório\n do Instituto Royal e levaram vários animais do complexo. A manifestação foi\n motivada por suspeitas de maus-tratos aos bichos no local. Manifestantes\n disseram que o laboratório tinha mais de 200 animais.\n \n A\n Guarda Municipal da cidade informou que o protesto reuniu 120 pessoas na\n sexta-feira, e que a maior parte invadiu o complexo após quebrar um portão por\n volta de 2h. A corporação confirmou que muitos ativistas levaram em seus carros\n os animais do laboratório.
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