Geral
07/05/2013 09:00:00
Cantor acusado de matar ex-mulher vai a júri amanhã
Após quase cinco anos do crime, o pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho, acusado de assassinar a ex-mulher em novembro de 2008 e de tentar matar o filho, irá a júri popular nesta quarta-feira, 8, no Fórum Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Agência Estado/LD
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\n \n Após quase cinco anos do crime, o pagodeiro Evandro Gomes Correia\n Filho, acusado de assassinar a ex-mulher em novembro de 2008 e de tentar matar\n o filho, irá a júri popular nesta quarta-feira, 8, no Fórum Criminal de\n Guarulhos, na Grande São Paulo. O julgamento está previsto para começar às 13h\n com a presença do réu. O advogado do cantor, Ademar Gomes, confirmou que\n Evandro estará presente - ele está foragido desde 2010. Se não comparecer, o\n júri não terá a fase do interrogatório e o músico será julgado à revelia. \n \n Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, a previsão é de que o\n julgamento dure três dias. Um dos depoimentos mais aguardados será o do filho\n do pagodeiro, Lucas, que à época do crime tinha apenas 6 anos. O promotor do\n caso, Rodrigo Merli Antunes, é o mesmo do julgamento de Mércia Nakashima, que\n ocorreu em março. \n \n Entenda o caso \n \n Evandro Gomes Correia Filho é acusado de matar a ex-mulher, a\n operadora de caixa Andréia Cristina Nóbrega Bezerra, e de tentar matar o filho\n dos dois. No dia 18 de novembro de 2008, mãe e filho caíram do 3º andar do\n prédio onde moravam em Guarulhos, na Grande São Paulo. O garoto parou sobre uma\n marquise, quebrou o maxilar e sobreviveu; Andréia caiu na calçada em frente ao\n edifício e morreu. \n \n A polícia afirma que Andréia jogou o filho pela janela e se atirou\n em seguida para tentar preservar a integridade física dos dois, após serem\n ameaçados por Evandro. \n \n Aproveitando-se da lei eleitoral, que impede a prisão de\n procurados cinco dias antes da eleição e até 48 horas depois, o pagodeiro\n concedeu entrevista no escritório de seu advogado em outubro de 2010 e causou\n revolta no Judiciário e no Ministério Público. De peruca, barba e bigode\n postiços, o músico negou ter matado a ex-mulher. Desde então, ele permanece\n foragido. \n \n \n \n \n
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