Geral
20/12/2013 10:15:34
Com a febre aftosa erradicada, produtores rurais querem apenas uma campanha por ano
Produtores rurais de Campo Grande criaram uma comissão que terá como objetivo convencer o governo do Estado a diminuir o número de campanhas contra a febre aftosa.
Correio do Estado/LD
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\t Produtores rurais de Campo Grande criaram uma comissão que terá como objetivo convencer o governo do Estado a diminuir o número de campanhas contra a febre aftosa. Eles querem que seja apenas uma por ano, atualmente são realizadas duas campanhas. \t Os produtores rurais reuniram-se com integrantes da Sociedade de Medicina Veterinária e do Sindicato dos Médicos Veterinários de Mato Grosso do Sul. De acordo com Oscar Stuhrk, presidente do Sindicato Rural, o Estado já erradicou a febre aftosa e mesmo assim continua a obrigatoriedade de duas vacinações por ano. \t Infelizmente, por conta dessa obrigatoriedade os produtores viraram reféns dos laboratórios que produzem a vacina, pois estes promovem aumentos de preços absurdos e injustificáveis que em alguns casos chegam a comprometer a capacidade financeira do criador de imunizar o seu rebanho, disse o presidente ao sugerir, para o caso de as duas campanhas serem mantidas, a desoneração fiscal das vacinas. \t Conforme declarado recentemente pela presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Cristina Carrijo, Mato Grosso do Sul está livre da febre aftosa há 7 anos e existe um trabalho muito grande investido por trás disso. Nós esperamos que os produtores rurais continuem com a consciência da importância da vacinação e com a firmeza, protegendo o que é deles. É de extrema importância fazer o dever de casa, e não há sucesso sem comprometimento , frisou. \t Para dar encaminhamento ao assunto, foi montada comissão que ficará encarregada de promover estudos a respeito da proposta, que posteriormente será discutida com a Iagro e Ministério da Agricultura. Queremos levantar elementos para subsidiar não apenas o nosso sindicato, mas também as autoridades da área sanitária, explicou Wilson Igi, diretor do SRCG.
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