\n \n Um\n consumidor de Rio Claro (SP) encontrou um objeto estranho dentro de uma garrafa\n de cerveja da marca Skol no sábado (21). A bebida seria consumida em um bar,\n mas Rogério Gomes percebeu o problema antes de abrir a garrafa. A Ambev\n informou neste domingo (22) que é necessária uma análise técnica da garrafa\n para afastar a possibilidade de violação da embalagem, situação verificada em\n diversas outras ocasiões.\n \n A\n empresa afirma que preza pela qualidade de todos os seus produtos e, por isso,\n mantém rigorosos processos de controle em todas as suas linhas de produção.\n "Quando ocorre qualquer reclamação, o Serviço de Atendimento ao Consumidor\n (SAC) tem como procedimento padrão substituir o produto para que o mesmo seja\n encaminhado para análise técnica", diz a nota enviada pela assessoria de\n imprensa.\n \n Susto
\n Assim que pegou o vasilhame, o consumidor percebeu que havia algo de errado. O\n líquido estava turvo, com várias partículas e uma substância maior. Gomes, que\n é formado em química, não soube definir exatamente o que era poderia ser o\n corpo estranho.\n \n “Fui\n abrir a garrafa e apareceu o que a gente chama em química de sólidos suspensos,\n parecia uma falange de um dedo. E eu falei, tem alguma coisa errada. Acho que\n deve algum problema no processo de fabricação, o que é bem preocupante devido\n aos coliformes fecais. Fiquei preocupado comigo e com todo mundo que está\n consumindo isso”, relatou.\n \n Gomes\n conferiu a data de fabricação e viu que a cerveja ainda está dentro do prazo de\n validade. O químico disse que ligou para o Serviço de Atendimento ao Consumidor\n (SAC) da empresa. O atendente sugeriu a troca, mas ele não aceitou. “A empresa\n não se preocupou com o lote, com quem está consumindo, não se preocupou com\n nada”, afirmou. “A providência seria retirar todas as garrafas deste lote\n imediatamente do mercado e depois ver um parecer do que aconteceu”, disse o\n consumidor.\n \n Para\n um consumidor pouco atento o objeto poderia até passar despercebido, já que a\n garrafa é escura. É somente contra a luz que o corpo estranho em meio ao\n líquido fica mais nítido. De todas as unidades que estão na geladeira do bar,\n apenas uma pertence ao mesmo lote da garrafa que apresentou problema. O dono do\n estabelecimento, que prefere não se identificar, pretende entrar em contato com\n o fornecedor que fez a venda.\n \n Segundo\n as informações da tampa e do rótulo da garrafa, a cerveja foi produzida e\n envasada na unidade de Jaguariúna (SP), na região de Campinas.\n \n Denúncia
\n O coordenador de Vigilância Sanitária, Agnaldo Pedro da Silva, disse que o\n consumidor pode formalizar a denúncia e o órgão encaminhará ao Ministério da\n Agricultura e Abastecimento, que responde pelas cervejas.\n \n O\n consumidor disse que não iria fazer boletim de ocorrência. “Eu acho que é um\n caso isolado, eles vão resolver, mas vão ter que me provar que nunca mais\n ocorrerá algo desse gênero no produto deles”, afirmou.\n \n Em\n contato com o SAC no fim da tarde deste sábado, a atendente informou que o\n ocorrido com o produto pode ter sido provocado devido ao armazenamento ou\n transporte incorreto do próprio estabelecimento onde foi efetuada a compra, ao\n qual o produto pode ter ficado exposto ao sol, chuva, local abafado ou até\n mesmo ter sido congelado e descongelado. Isso pode ter feito com que o produto\n criasse uma aglomeração dos próprios ingredientes causando essa sedimentação.\n \n “Como\n foi informado que o produto permanece lacrado, o que podemos fazer é retirá-lo\n para uma análise para saber o que realmente ocorreu com ela e após a retirada\n nós levamos outra unidade com perfeitas condições de consumo. Se vão ser\n tomadas alguma providência em relação ao mesmo lote, eu não tenho nenhum tipo\n de informação”, informou a atendente.\n \n \n \n \n