Geral
19/06/2012 09:00:00
Consumo de energia alcança maior nível em 20 anos em 2010
O consumo de energia no Brasil alcançou em 2010 o nível mais alto em 20 anos, de acordo com o relatório "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS 2012)", divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), durante a Conferência Rio+20.
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\n \n O\n consumo de energia no Brasil alcançou em 2010 o nível mais alto em 20 anos, de\n acordo com o relatório "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS\n 2012)", divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e\n Estatística (IBGE), durante a Conferência Rio+20. O trabalho detalha as\n dimensões ambiental, social, econômica e institucional do país em 62 itens.\n \n Em\n 2010, o consumo de energia per capita (o que cada brasileiro consumiu de\n energia por ano) alcançou 52,9 gigajoules (GJ/hab).nbsp;Foi o maior índice\n desde o início da série histórica do IBGE, em 1992, ultrapassando 2008, até\n então o maior (50 GJ/hab), após uma redução para 48,3 GJ/hab, em 2009. O aumento,\n segundo o instituto, está relacionado ao grau de desenvolvimento do país e ao\n maior acesso a bens de consumo essenciais e a serviços de infraestrutura. A\n eficiência no uso da energia na economia brasileira tem se mantido estável,\n devido ao crescimento quase em paralelo do consumo de energia e do PIB ao longo\n dos anos. \n \n O\n IBGE também informou que, em 2010, 45,5% da energia utilizada no Brasil era\n gerada por fontes renováveis (hidrelétrica, solar, eólica, etc). Houve ligeiro\n aumento de participação do gás natural (de 8,7% em 2009 para 10,8% em 2010) e\n do carvão mineral e derivados (de 4,7% para 5,2%), enquanto a participação de\n petróleo e derivados permaneceu estável (37,9% em 2009 e 37,6% em 2010), bem como\n a de urânio e derivados (1,4% nos dois anos).\n \n A\n participação das principais fontes renováveis no total da oferta de energia tem\n se mantido estável nos últimos anos, com queda de 2009 para 2010: derivados da\n cana-de-açúcar (de 18,2% para 17,8%), hidráulica e eletricidade (de 15,2% para\n 14%) e lenha e carvão vegetal (de 10,1% para 9,7%).\n \n \n \n \n
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