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24/04/2012 09:00:00
Cooperativismo pode ser alternativa para produção leiteira
Durante o 15º Encontro Técnico do Leite, que acontece nos dias 14 e 15 de maio em Campo Grande, serão debatidos diversos assuntos para a melhoria da produção leiteira em Mato Grosso do Sul.

Midiamax/LD

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\n \n Durante o 15º Encontro Técnico do Leite, que acontece nos dias 14\n e 15 de maio em Campo Grande, serão debatidos diversos assuntos para a melhoria\n da produção leiteira em Mato Grosso do Sul. Um deles é a palestra\n "Cooperativismo na Pecuária Leiteira", proferida por Haroldo Max de\n Souza, presidente da Central de Laticínios de Goiás - Centroleite.\n \n De acordo com o palestrante, há muitas vantagens para o produtor\n se organizar em cooperativa.nbsp; "A principal é que o produtor se torna\n associado do negócio e, como tal, tem direito a voto e a participação nos\n resultados. No caso específico do leite, há alguns outros benefícios, como o\n fortalecimento dos produtores frente ao mercado globalizado; o acesso à\n assistência técnica em zootecnia, qualidade de leite e manejo do gado; a\n assistência veterinária individualizada, com acompanhamento intensivo dos\n resultados e orientações nas áreas de genética, alimentação, clínica, manejo e\n instalação. Além disso, não podemos esquecer o controle sanitário e zootécnico\n dos rebanhos; a disponibilidade de insumos necessários à atividade; a segurança\n nos serviços de comercialização da produção, com remuneração adequada ao\n produtor; e rações com ótima relação custo/benefício para o produtor."\n \n Por meio da cooperativa, o associado consegue reduzir os custos de\n transações comerciais para aquisição de máquinas e suprimentos. Muitas vezes, a\n cooperativa também consegue atender às demandas dos associados oferecendo\n infraestrutura e todo o apoio para sua produção, desde equipe técnica de\n profissionais do segmento até um silo graneleiro ou até busca por linhas de\n crédito mais acessíveis.\n \n Haroldo Max de Souza ainda comenta o exemplo em Goiás, em que a\n posição adotada pela Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do\n Sudoeste Goiano - Comigo, que possibilitou garantia de renda e contribuição\n para o desenvolvimento econômico dos cooperados. Em levantamento que compreende\n o período de 1997 a 2003, foi observada queda de quase seis pontos percentuais\n de cooperados com renda mensal de cerca de R$1.200,00 (de 14,42% para 8,31%) e,\n em contrapartida, aumento da quantidade de cooperados com salário de R$2.400,00\n a R$4.800,00.\n \n "O setor de leite cresce ao longo dos anos e neste processo,\n os produtores de leite não se profissionalizaram nem investiram na gestão dos\n negócios e, por isso, a atuação da cooperativa é importante", enfatiza Max\n de Souza.\n \n Em Mato Grosso do Sul, segundo dados do Censo da Organização das\n Cooperativas Brasileiras no MS - OCB/MS, há 12 cooperativas no Estado. Oito\n foram pesquisadas pelo Censo, que divulga em seus estudos que, as cooperativas\n de leite de MS produzem anualmente cerca de 50 milhões de litros de leite e têm\n crescido em média 10% ao ano.\n \n O Encontro Sul-mato-grossense da Qualidade do Leite acontecerá em\n Campo Grande, nos dias 14 e 15 de maio, no Centro de Convenções Rubens Gil de\n Camillo, no auditório Manoel de Barros. O evento tem expectativa de receber mil\n participantes e será realizado com o Sindicato Rural de Campo Grande. As\n inscrições estão abertas e até o dia 10 de maio, o valor é de R$ 50,00.\n \n O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural -- Senar, é uma\n instituição mantida pela classe patronal rural, vinculada à Confederação da\n Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Tem o objetivo de desenvolver ações\n educativas, que visam o desenvolvimento do homem rural como cidadão e como\n trabalhador, numa perspectiva de crescimento e bem-estar social. www.senarms.org.br\n \n \n \n \n
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