A CPI da Saúde da Assembleia pode \n encerrar a apuração que está sendo feita em relação ao Gisa \n (Gerenciamento de Informações em Saúde), por falta de tempo, já que o \n prazo final da comissão termina no dia 23 de novembro.“Até \n gostaríamos de chamar novas pessoas para prestar depoimento, mas temos \n que apresentar o relatório final, vamos fazer uma última avaliação, no \n entanto não vejo tempo hábil”, destacou o presidente da CPI, o deputado \n estadual Amarildo Cruz (PT).Amarildo garantiu que o relatório \n final já está fechado, restando apenas fazer a apuração sobre a \n documentação que falta. O vice-presidente da comissão, o deputado Lauro \n Davi (PSB), foi mais enfático em dizer que os deputados já possuem \n elementos suficientes para terminar o trabalho.“Temos muitos \n pontos importantes a apresentar neste relatório, o Gisa talvez foi o ato\n mais explícito desta investigação, aquela situação que ficou mais \n escandalosa”, destacou ele.O relator da CPI, o deputado Junior \n Mochi (PMDB), também reconheceu que o Gisa foi um dos assuntos mais \n polêmicos, porém destacou que existem outros elementos importantes a \n serem divulgados. “Vou terminar o relatório que terá muitas \n contribuições a sociedade”.O sistema Gisa que seria responsável \n pelo agendamento de consultas por telefone foi contratado pela \n prefeitura de Campo Grande em 2008 por quase R$ 10 milhões, no entanto \n hoje apenas quatro dos doze módulos estão funcionando.O \n Ministério da Saúde enviou uma equipe para averiguar o caso em Campo \n Grande, pelo fato de 90% do recurso ter sido investido pela instituição.\n A atual administração já declarou que cogita pedir a devolução do \n recurso empregado em função do sistema não funcionar de forma adequada.