\n \n A\n PM (Polícia Militar) foi deixada de fora do debate da OAB/MS (Ordem dos\n Advogados do Brasil) sobre violência, tráfico de drogas e situação das\n fronteiras. A exclusão da corporação, que atua na linha de frente da\n segurança pública, provocou polêmica.\n \n “Fui\n educado a não ir a local onde não fui convidado. Lamento profundamente. A OAB\n se propõe a discutir um assunto tão importante e exclui quem tem maior atuação\n na área de segurança pública. Estamos em todos os locais do Estado, em todos os\n distritos. Nós engrandeceríamos o debate”, afirma o comandante da PM, coronel\n Carlos Alberto David dos Santos.\n \n Segundo\n o comandante, nem sempre a corporação é esquecida pela entidade “Lembram quando\n a comissão de Direitos Humanos manda ofício perguntando por que a PM está\n matando bandido”, enfatiza.\n \n A\n mesa-redonda leva o nome de “Não podemos esquecer” e acontece após um crime\n brutal. Os universitários Breno Luigi Silvestrini de Araújo, de 18 anos, e\n Leonardo Batista Fernandes, de 19 anos, foram vítimas de latrocínio (roubo\n seguido de morte) no dia 31 de agosto, em Campo Grande.\n \n Eles foram rendidos após saírem do Bar 21, no bairro\n Miguel Couto, e mortos em\n Indubrasil. O alvo era a Pajero onde os jovens estavam. A\n quadrilha seguiu viagem ate Corumbá, mas o veículo foi recuperado pela polícia.\n Os ladrões pretendiam trocar a Pajero por três quilos de cocaína na Bolívia.\n \n Na\n semana passada, o comando da PM anunciou que 60 policiais vão intensificar a\n segurança em frente às universidades.\n \n O\n presidente da OAB, Leonardo Duarte, disse esta manhã que o convite foi\n encaminhado à Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública).\n \n Participam\n do debate representantes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira),\n composto por policiais militares, mas subordinado à secretaria; da PRF (Polícia\n Rodoviária Federal) e da Polícia Civil.\n \n \n