\n \n A sede de campo do Operário Futebol Clube com\n área 50.389\n metros quadrados, avaliada em R$ 1,8 milhão foi\n arrematada pelo lance mínimo de R$ 720 mil pelo empresário Paulo Roberto Alvarez\n Ferreira, dono da transportadora Paulo Ralff.\n \n De acordo com o representante do comprador,\n Joilson Barata, a compra não teve qualquer cunho sentimental pelo clube e o\n local deverá ser destinado a um novo empreendimento imobiliário.\n \n "Foi uma transação comercial e não houve\n qualquer ligação pelo fato de ser sede de um clube de futebol. Trata-se de uma\n oportunidade que foi bem aproveitada. Ainda não há confirmação sobre qual o\n destino do local, mas é bem provável que se transforme em algo relacionado ao\n setor imobiliário", explica.

\n O empresário foi representado pelo corretor Jiolson Barata, no leilão que teve\n um único lance. A área deverá ser destinada para empreendimentos imobiliários.\n De acordo com a decisão da Justiça do Trabalho, o valor arrecadado a mais com\n leilão será devolvido para o clube.\n

\n O leilão ocorreu por conta de uma dívida trabalhista com ex-jogador Amarildo\n Carvalho de R$ 15.950,97. Outra parte da dívida, no valor de R$ 72.409,95 já\n tinha sido paga diretamente pela Caixa Econômica Federal como repasse da\n loteria Time Mania, que o clube faz parte.\n \n \n O presidente do Operário Toni Vieira não\n compareceu ao leilão, porém enviou o advogado que tentou suspender o leilão com\n um mandato de segurança, que foi rejeitado pelo juiz.

\n “O futebol perderá mais um clube em virtude das irregularidades da\n administração da federação de futebol, que não faz futebol para os clubes. Por\n esse motivo, hoje o clube paga pela dívida do passado, isso mostra quem eram as\n pessoas que dirigiram o Operário no passado”, comentou o presidente do clube.\n