Geral
06/12/2012 09:00:00
Donos de loja incendiada reclamam de estrutura dos bombeiros
Sentados do outro lado da rua, de frente para a loja em chamas, proprietários do Paulistão estão inconsoláveis e reclamam da falta de estrutura do Corpo de Bombeiros.
CGNews/LD
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\n \n Sentados\n do outro lado da rua, de frente para a loja em chamas, proprietários do\n Paulistão estão inconsoláveis e reclamam da falta de estrutura do Corpo de\n Bombeiros. Para a corporação, não há problemas no trabalho.\n \n Esta\n é a segunda vez em cinco anos que os comerciantes testemunham o trabalho de\n décadas acabar em cinzas. Para eles, tanto no incêndio de 2007 como no desta\n quinta-feira, faltou melhor atendimento dos bombeiros.\n \n Bruna Oliveira, filha do proprietário,\n Gilberto Cardoso, conta que chegou à loja por volta das 7 horas e o foco ainda\n era pequeno. Ela afirma que os bombeiros tinham acesso ao interior do comércio\n e que a primeira viatura que chegou ao local estava sem água.\n \n Ela\n reclama ainda que houve demora dos militares para chegar à loja. Estão há uma\n quadra e demoraram, diz Bruna, referindo-se ao quartel do Corpo de Bombeiros\n localizado na mesma avenida, a poucos metros do comércio.\n \n Diogo Moreira, genro de Gilberto, também\n reclama da estrutura e acrescenta. Se pegar fogo em um prédio, morre todo\n mundo.\n \n Em\n relação aos prejuízos, Bruna não fala em valores, mas diz que havia muitos\n produtos no estoque por conta do Natal. O prejuízo é muito grande. Gilberto,\n o proprietário, não quis falar com a imprensa.\n \n Bruna\n fala ainda que foi oferecido o algibre da loja, mas, os militares não\n aceitaram. A família tem comércio há 40 anos e há sete o prédio da Costa e\n Silva.\n \n Bombeiros O comandante do Corpo de Bombeiros,\n coronel Ociel Ortiz explica que o foco de incêndio estava em um dos aparelhos\n de ar-condicionado e que as chamas se alastraram rapidamente devido à grande\n quantidade de material inflamável: papel e plástico.\n \n Segundo\n o comandante, a primeira viatura chegou na loja após uma funcionária tentar\n apagar o foco. A informação é rebatida por Bruna. Conforme ela, não havia\n ninguém no local e o primeiro trabalhador chega às 8 horas.\n \n A\n escada Magirus só chegou ao local duas horas após o início do trabalho. De\n acordo com Ociel Ortiz, o equipamento estava no quartel do Parque dos Poderes e\n por isso a demora.\n \n Trabalharam\n no combate, que durou aproximadamente três horas, 60 militares destes, 25 com\n máscaras - e foram utilizados 70 mil litros de água.\n \n Oito\n viaturas foram acionadas. Seis com água, um veículo auto-cascata e uma viatura\n de resgate, que não precisou ser utilizada. Também foram usados dois\n carros-pipa da Sanesul.\n \n A\n assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros diz que o algibre não foi\n utilizado por questão de procedimento. Os militares teriam que encontrar, fazer\n a sucção e isso daria mais trabalho. Durante os trabalhos não houve falta de\n água.\n \n Outro caso Em agosto de 2007, a loja Paulistão\n localizada no Centro da Capital foi destruída por incêndio. Foram 11 horas de\n combate às chamas. O trabalho foi dificultado porque a única escada Magirus\n estava em manutenção.\n \n \n \n \n
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