\n \n A geração de empregos formais em Corumbá deu uma esfriada no\n primeiro mês deste ano. Houve queda de mais de 20% no índice de contratações em\n relação ao mesmo período de 2012. Balanço do Ministério do Trabalho e Emprego\n (MTE) mostrou que em janeiro de 2013, foram criadas 422 vagas com carteira\n assinada na cidade, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e\n Desempregados (Caged). O índice equivale à queda de 20,7% em comparação ao\n período semelhante do ano passado, quando houve 509 admissões.\n \n O ritmo de esfriamento do mercado também refletiu no total de\n demissões. As 539 dispensas contabilizadas em janeiro de 2013 são 59%\n superiores aos 339 demitidos no primeiro mês do ano passado. O alto índice de\n demissões deixou a cidade com saldo negativo de 117 postos de trabalho. Marca\n bem diferente da preservação de 170 postos em 124 admissões.\n \n O setor da Agropecuária foi o que mais contratou em janeiro deste\n ano. O segundo lugar no ranking ficou com o segmento de Serviços que admitiu\n 106 pessoas. Logo atrás, com 83 contratações com carteira assinada aparece o\n Comércio. Os cinco segmentos restantes pesquisados pelo Ministério foram\n responsáveis por outras 191 admissões formais no período.\n \n No que tange às demissões, o maior número de dispensas aconteceu\n no setor de Serviços, que demitiu 144 pessoas. Na sequência aparecem Comércio\n (113 dispensas) e Indústria de Transformação - atividade industrial dedicada à\n transformação de produtos naturais (ou já trabalhados parcialmente) em artigos\n úteis, como metalúrgica, siderúrgica, fertilizantes, cimento ou petroquímica -\n que extinguiu 88 postos de trabalho em janeiro deste ano. O ranking é\n completado por Agropecuária (73 demitidos); Construção Civil (55); setor\n Extrativo Mineral (46) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (9\n dispensas).\n \n Ao longo dos últimos doze meses, 5.969 pessoas ingressaram no\n mercado de trabalho formal na cidade. Índice foi 13,6% menor se comparado com a\n mesma época de 2012, quando houve o registro de 6.785 contratações.\n \n No Estado\n \n O Caged mostra ainda que em janeiro de 2013, em Mato Grosso do Sul\n foram gerados 384 empregos celetistas, equivalentes a um acréscimo de 0,08% em\n relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.\n \n Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para este\n resultado foram a Construção Civil (+993 postos) e Agropecuária (+411 postos),\n cujos saldos superaram a perda registrada nos setores de Serviços (-309 postos)\n e Comércio (-471 postos).\n \n Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do\n prazo, no acumulado dos últimos doze meses, o montante de empregos gerados\n atingiu 21.186 postos de trabalho, correspondendo a um aumento de 4,48%.\n \n O Cadastro\n \n O Caged - criado pela Lei nº 4.923/65 - é um registro\n administrativo que acompanha e fiscaliza o processo de admissão e dispensa de\n trabalhadores regidos pela CLT, em todo o país. As empresas encaminham os dados\n mensalmente, pela internet, ao Ministério do Trabalho e Emprego. As informações\n se referem aos municípios e às atividades econômicas. Servem de suporte a\n várias políticas de emprego. Como a pesquisa só mede o emprego com carteira\n assinada, o Caged exclui as informações sobre o desemprego informal, que\n aparece nas demais pesquisas de desemprego. São avaliados dados referentes aos\n segmentos: Extrativo Mineral; Indústria de Transformação; Serviços Industriais\n de Utilidade Pública (SIUP); Construção Civil; Comércio; Serviços;\n Administração Pública e Agropecuária. \n \n \n \n \n