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14/08/2013 06:41:36
Em noite de homenagens, advogados exaltam colega e pregam ética
Autor da proposta de criação da homenagem, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) premiou 16 advogados e foi um dos primeiros a destacar a atuação de Siufi.

Da redação/PCS

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Foto: Roberto Higa
Na noite de entrega de 33 medalhas do Mérito Advocatício de Mato Grosso do Sul “Jorge Antonio Siufi”, nesta terça-feira (13), na Assembleia Legislativa, advogados exaltaram a trajetória do profissional que deu nome a premiação e defenderam seguir o exemplo de Siufi, com muita ética no desempenho da função.

\n Autor da proposta de criação da homenagem, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) premiou 16 advogados e foi um dos primeiros a destacar a atuação de Siufi. “Um homem sem temor e de coração puro, que sempre se esforçou para ter passos retos e mirou a advocacia com democracia para o bem de todos os sul-mato-grossenses”, afirmou.

\n Em nome da família, o promotor de justiça, Antonio Siufi Neto, agradeceu a homenagem ao pai e ressaltou a independência dele no desempenho do trabalho. “Ele advogava com o coração, nunca fez de sua profissão um balcão de negócios”, disse.

\n Com 29 anos de profissão, Vladimir Rossi, homenageado por Marquinhos, afirmou “ser uma honra muito grande receber a honraria que leva o nome de um grande advogado, um exemplo de profissional que levou a advocacia de forma correta”. Para ele, o desempenho da função deve ser “um exercício diário de ética e dedicação às causas públicas”.

\n Em nome dos 33 homenageados, Abrão Razuk esbanjou irreverência e descontração em sua manifestação e arrancou risos da plateia, sem deixar de destacar a missão do advogado de cultivar a ética. “Sofra, mas seja ético. O país sucumbe se o advogado não for correto”, frisou.

\n Amigo e parceiro de Siufi, ele contou um pouco da trajetória do colega e até revelou o apelido de “doutor Lagoa”. “O Jorginho estava bem posicionado no campo à espera do passe perfeito, mas a bola não chegava e, quando chegou, ele estava tão irritado que a jogou bem longe, dentro da lagoa”, explicou.

\n Em clima de descontração, ele também revelou que o presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos (PMDB), era chamado em campo de “onça parida” e declarou-se amigo inseparável do colega de profissão, Carlos Sthephanini. Ainda sobre Siufi,nbsp; Razuk o classificou como “um homem de bem, sem apego ao dinheiro”.

\n Ele também aproveitou para relembrar a história de outro amigo, o também advogado Nelson Trad. “Na Mata Atlântica, quando canta um pássaro, chamado Irapuru, todos silenciam. Nelson Trad foi o Irapuru da advocacia criminal de Mato Grosso do Sul”, disse.

\n Peças fundamentais

\n Autor da homenagem, Marquinhos justificou a proposta ao papel fundamental dos advogados na sociedade. “São peças fundamentais em qualquer caso jurídico”, salientou. “E não há como falar da literatura do nosso Estado, sem reverenciar o trabalho desses profissionais”, emendou.

\n Homenageada pelo deputado, a advogada Rejane Alves de Arruda reforçou a teoria. “Levamos até o Judiciário todos os anseios da população”, enfatizou. “Como dizia meu pai José Ujacow, nosso dever é lutar pelo direito mais justo e por justiça mais direita”, reforçou a advogada Tatiana Ujacow, também homenageada por Marquinnhos.

\n Mais homenageados

\n O deputado também premiou com a medalha do Mérito Advocatício de Mato Grosso do Sul “Jorge Antonio Siufi”, Leonardo Furtado Loubet, Niutom Ribeiro Chaves Junior, Marcelo Radaelli da Silva, André Luiz Borges Netto, Marco Túlio Murano Garcia, Luciano de Miguel, Michele Blanco Benedito, Otoni César Coelho de Sousa, Rudenir de Andrade Nogueira, Élvio Gusson, Júlio Cesar Souza Rodrigues, Ricardo Trad e Roberto Brandão Arguelho.

\n Por sugestão de outros 12 parlamentares, também foram homenageados os advogados Nelson Chaia Junior, Joatan Loureiro da Silva, Irajá Pereira Messias, Fernando Napp Rocha, Maria Lúcia Borges Gomes, Joelson Martinez Peixoto, Ruth Mourão Rodrigues Marcacini, Gustavo Marques Ferreira, José Wanderley Bezerra Alves, João Arnar Ribeiro, Fábio Ricardo Trad, Paulo Lotario Junges, Edson Martins, João Eduardo Bueno Netto Nascimento, Carlos Sthephanini, Abrão Razuk e Aluízio Pessoa Frazão.

\n Trajetória de Siufu

\n Campo-grandense, Jorge Antonio Siufi se destacou por sua trajetória nas áreas jurídica, literária e musical. Autor do hino de Mato Grosso do Sul, ele estudou no Rio de Janeiro na década de 50, quando cantava na Rádio Nacional e em praças.

\n Depois de se formar, voltou a Campo Grande e escolheu seguir a carreira jurídica. Foi promotor de Justiça, advogado por quase 50 anos, presidente da OAB-MT (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso), procurador-geral na divisão do Estado, juiz federal eleitoral e defensor público da União.\n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n
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