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ImprimirNa manhã desta sexta-feira (25), o prefeito Marcos Trad (PSD) se reuniu com representantes do Atacadão e declarou, através das redes sociais, que a unidade atingida pelo incêndio será reconstruída, e não haverá demissões de funcionários.
O incêndio que destruiu uma das unidades do Atacadão, localizado na avenida Duque de Caxias, no último dia 13, gerou muita dúvida entre funcionários e representantes, sobre o futuro da empresa.
Conforme informações divulgadas, as chamas iniciaram na sessão de produtos inflamáveis e se alastraram rapidamente, devastando toda a estrutura do atacadista.
Até o momento, não há informações sobre o que causou o fogo, mas as investigações já estão sendo realizadas.
De acordo com o delegado titular da 7ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, Bruno Henrique Urban, todo detalhe é válido. “É possível que tenha sido um curto, no Atacadão existem luzes entre as prateleiras para iluminar os produtos, mas ainda não sabemos”.
Após inúmeras especulações da população sobre os sistemas anti-incêndio não terem sido utilizados corretamente, o delegado priorizou a análise detalhada das imagens captadas pelas câmeras internas, que estavam ligadas no momento.
A Polícia Civil tem cerca de 30 dias para concluir o inquérito, se caso não obtiverem informações suficientes nesse tempo, o prazo pode ser prolongado.
“Estamos com as imagens que circularam na internet e do circuito de segurança, relatórios, alvarás e boletins do Corpo de Bombeiros e os depoimentos. Vamos juntar tudo e analisar em uma equipe multidisciplinar para dar o parecer final", conclui.
Realocação Afetados pela tragédia, muitos funcionários temiam por seus empregos. Júlio Barros, é terceirizado e em uma entrevista para o Correio do Estado, contou sobre os momentos importantes da vida que passou na loja.
“Comecei a trabalhar em 2014, conheci minha mulher aqui, meu filho quase nasceu ali dentro”, relembrou Júlio.
O funcionário foi realocado para outro estabelecimento, e a rede atacadista que faz parte do grupo Carrefour, garantiu que todos os 287 funcionários também seriam conduzidos para outras duas lojas de Campo Grande.