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ImprimirAs estradas de Mato Grosso do Sul receberão R$ 425 milhões em investimento de infraestrutura neste ano. O objetivo é melhorar as condições das BRs 262, 267, 158 e 163, vias utilizadas para escoamento de safra no Estado. O anúncio faz parte do pacote federal divulgado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e posteriormente pelo governador, Eduardo Riedel, nesta quarta-feira (9).
O plano foi dividido em dois eixos. Mato Grosso do Sul está inserido no Corredor Sul Sudeste, pensado no escoamento via portos de Santos (SP), Vitória (ES) e Paranaguá (PR). O segundo é o Arco Norte, que conta com estradas federais que passam pelos estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Maranhão e Bahia.
"Todas são estruturantes para o escoamento de nossa safra". O ministro nos deu esse cenário e a tranquilidade que precisamos para trabalhar, produzir, continuar nosso processo de crescimento", disse Ridel.
Outros pontos discutidos - O representante do Estado de Mato Grosso do Sul também se reuniu com o Ministério da Agricultura Carlos Fávaro, junto a ministra do Planejamento, Simone Tebet, secretários Eduardo Rocham, da Casa Civil, e Jaime Verruck da Sedesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Um dos temas debatidos durante o encontro foi o futuro econômico do Estado, que será inserindo definitivamente na cadeia produtiva de florestas, com a chegada de empresas do ramo de papel e celulose em Mato Grosso do Sul, além do crescimento da área agricultável de grãos, cana-de-açúcar.
Pacote federal - O pacotão federal de obras nas rodovias foi anunciado pelo ministro Renan Filho após reunião com os ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Márcio França (Portos e Aeroportos). Também estavam presentes representantes a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e PRF (Polícia Rodoviária Federal).
De acordo com o Governo Federal, as ações fazem parte do Plano de 100 Dias, que tem como objetivo ações categorizadas como prioridade a serem realizadas até abril de 2023. Ao todo serão R$ 1,7 bilhão divididos em 311 empreendimentos. Até o final do ano a previsão é de que o Brasil gaste aproximadamente R$ 2,7 bilhões com obras e manutenção das principais rotas de escoamento do país.