\n \n O número de mortes causadas por arma de fogo diminuiu 26,8% no\n Mato Grosso do Sul nos últimos 11 anos. Em números exatos, em 2000 o estado\n registrou 496 óbitos, em 2010 363. As informações são do Mapa da Violência\n 2013, feito pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos com base em dados\n do Ministério da Saúde. \n \n A taxa de mortes para cada 100 mil habitantes no estado também\n teve queda no período, em 2000 eram 23,9 mortes, em2010 14,8 – variação de\n -37,9%. O resultado coloca o Mato Grosso do Sul em 19º no ranking nacional. \n \n Os assassinatos representaram 93,4% das mortes por arma de fogo no\n estado em 2010, o que equivale a 339. O restante são suicídios (4,1%),\n acidentes (0,8%) e indeterminados (1,7%). \n \n Seguindo tendência nacional, em MS, os homens morrem mais que as\n mulheres por arma de fogo. Segundo o estudo, a taxa de óbitos para cada 100 mil\n habitantes do sexo masculino é de 27,8, do sexo feminino é de 1,9. \n \n Capital reduz mais que 50% mortes por armas de fogo \n \n Campo Grande registrou queda de 54,4% nas mortes por arma de fogo.\n O número de óbitos passou de 228 em 2000 para 104 em 2010. A taxa para 100 mil\n habitantes no período caiu de 34,4 para 13,2 – 61,5%. \n \n País registra aumento de 346% em 30 anos \n \n Entre os anos de 1980 e 2010, as mortes causadas por armas de fogo\n aumentaram 346% no país. Nesse período, as vítimas passam de 8.710, no ano de\n 1980, para 38.892, em 2010. No mesmo intervalo de tempo, a população cresceu\n 60,3%. \n \n O estudo revela que o “alto crescimento das mortes por armas de\n fogo foi puxado, quase exclusivamente, pelos homicídios, que cresceram 502,8%,\n enquanto os suicídios com armas de fogo cresceram 46,8% e as mortes por\n acidentes com armas caíram 8,8%”. \n \n O crescimento da mortalidade por armas de fogo foi maior entre as\n pessoas com idade entre 15 e 29 anos (414%), se comparado com o conjunto da\n população (346,5%). Os homicídios de jovens cresceram de forma mais acelerada:\n na população como um todo foi 502,8%, mas entre os jovens o aumento foi 591,5%.\n \n \n nbsp;\n \n \n \n \n