\n \n O\n ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi considerado\n culpado pelo crime de lavagem de dinheiro, segundo entendimento do\n ministro-revisor da Ação Penal 470, Ricardo Lewandowski, em julgamento no\n Supremo Tribunal Federal (STF).\n \n Para\n Lewandowski, que começou a apresentar seu voto hoje (22), o ex-diretor do Banco\n do Brasil tinha a "nítida intenção de dissimular a origem do dinheiro. […]\n O modo pelo qual foi efetuado o saque que beneficiou Pizzolato permite que se\n conclua pelo delito de branqueamento de capitais”, sustentou.\n \n Este\n é o terceiro voto de Lewandowski na sessão de hoje e, como nos outros dois, o\n revisor também acompanhou a consideração do ministro-relator do processo do\n mensalão, Joaquim Barbosa, que alegou que o crime de lavagem ocorreu quando\n Pizzolato recebeu a quantia de R$ 326 mil, a título de propina, do grupo do\n publicitário Marcos Valério.\n \n Barbosa\n argumentou que o pagamento foi feito pela DNA Propaganda, e que o dinheiro foi\n sacado em espécie, por um emissário de Pizzolato, na boca do caixa de uma\n agência do Banco Rural no Rio de Janeiro. Segundo Lewandowski, “o saque em\n dinheiro de quantia tão elevada, efetuado diretamente em agência bancária, leva\n à conclusão de crime de lavagem de dinheiro”.\n \n Os\n primeiros dois votos de Lewandowski foram pela condenação do réu por corrupção\n passiva e peculato.