\n \n O médico Adalberto Siufi, ex-diretor do Hospital do Câncer, disse\n durante a CPI da Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul desta\n quinta-feira (29) que cerca de 90% dos funcionários da unidade foram demitidos\n e que 4 deles pediram para sair após seu afastamento.\n \n O depoimento do médico é repetitivo em relação as declarações que\n ele já prestou em oitiva da CPI da Saúde da Câmara de Campo Grande. Siufi é\n ouvido sob vaia da plateia, composta por familiares de pessoas que fizeram o\n tratamento da doença no Estado e de sindicalistas, que lotam o plenário.\n \n O ex-diretor da unidade não divulgou o salário que recebia no\n Hospital do Câncer, mas garantiu que recebia por produtividade e que a dele era\n maior que a de todos os outros médicos. \n \n Quanto ao recolhimento de dinheiro por tratamento de pacientes já\n mortos, ele disse que a acusação é uma inverdade. “O problema foi detectado\n anos atrás e o dinheiro era extornado automaticamente”.\n \n Em relação aos erros de diagnóistico, Siufi garantiu que a\n proporção é comum aos hospitais. “De cerca de 15 mil guias de atendimento, 0,4%\n delas tinham erros. Isso acontece também em outros hospitais. Nós normalizamos\n a situação”, garantiu.\n \n Para ele, também não é incomum empregar familiares, seis ao todo.\n A filha Betina trabalhava como administradora, além da irmã, radioterapauta.\n Rafaela e João Siufi, filhos, prestavam serviços como médicos, assim como o\n genro Fabrício e a nora Daniela.\n \n \n \n \n