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24/12/2012 09:00:00
Ex-mulher de Bruno é absolvida do crime de calúnia contra delegadas
A ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, foi absolvida em primeira instância do crime de calúnia contra duas delegadas da Polícia Civil mineira.

G1/LD

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\n \n A\n ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Rodrigues, foi absolvida em\n primeira instância do crime de calúnia contra duas delegadas da Polícia Civil\n mineira. O juiz da 3ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Guilherme Sadi, decidiu\n pela absolvição, justificando que não houve dolo direito, isto é, intenção de\n cometer o crime. O conteúdo de uma carta redigida por Dayanne motivou o\n Ministério Público Estadual a oferecer a denúncia.nbsp;
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\n A decisão, do dia 18 de dezembro, está sujeita a recurso. Segundo a assessoria\n de imprensa do Fórum Lafayette, a denúncia afirma que Dayanne havia escrito à\n Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB-MG) uma carta de\n próprio punho noticiando a ocorrência de arbitrariedade, coação e ameaças por\n parte das delegadas durante as investigações sobre o desaparecimento e morte de\n Eliza Samúdio.\n \n nbsp;\n \n Ainda\n de acordo com a Justiça, na fase de alegações finais, o próprio Ministério\n Público pediu a absolvição, alegando que Dayanne desconhecia o destino que\n seria dado à carta e que parte do conteúdo teria sido ditado pelo advogado\n dela. A acusação prosseguiu dizendo que não ficou demonstrado qualquer abuso ou\n deslize administrativo por parte das delegadas e pediu a improcedência da ação\n por ausência da intenção de cometer o crime.\n \n A\n defesa da ré também pediu a absolvição por entender que não houve crime nem\n intenção de manchar a honra das autoridades policiais mineiras, além de\n ressaltar a falta de provas.\n \n Nesta\n segunda-feira (24), o advogado Wallace Simim, um dos defensores de Dayanne no\n caso Eliza Samudio, disse ao G1nbsp;\n que aguarda a homologação da sentença. "Tanto que a Justiça e o Ministério\n Público viram que ela não teve a intenção. Ela foi induzida a escrever a\n carta", afirmou Simim, referindo-se a um advogado anterior da cliente,\n cujo nome ele não quis revelar.\n \n Segundo\n a Justiça, Dayanne vai a júri popular em março de 2012 pelo sequestro e cárcere\n do filho de Eliza Samudio.\n \n Júri
\n Em 23 de novembro, o júri popular do caso Eliza Samudio condenou os réus Luiz\n Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do\n goleiro Bruno, pelo envolvimento na morte ex-amante do jogador, em crime\n ocorrido em 2010. Conforme sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, Macarrão\n foi considerado culpado pelos crimes de homicídio e sequestro e cárcere\n privado. Fernanda foi condenada por sequestro e cárcere privado.\n \n O\n júri popular, que teve início com cinco réus, acabou com apenas dois acusados:\n Macarrão e Fernanda. O jogador Bruno Fernandes de Souza, que era titular do\n Flamengo, é acusado de ter arquitetado a morte da ex-amante, em 2010, para não\n ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia.\n Bruno, a sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos\n Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa.\n \n O crime
\n Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio\n do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a\n vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que\n a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi\n achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).\n \n Além\n dos três réus que tiveram o júri desmembrado, dois acusados serão julgados\n separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio\n Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro\n suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo\n arquivado.\n \n \n \n \n
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