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Geral
08/11/2012 09:00:00
Garras e Exército investigam fornecedor de explosivos a bandidos
O Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e o Exército Brasileiro estão investigando quem seria o fornecedor dos explosivos usados em duas tentativas de arrombamento de caixas eletrônicos entre o final dos meses de setembro e outubro.

CGNews/LD

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\n \n O\n Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e\n Sequestros) e o Exército Brasileiro estão investigando quem seria o fornecedor\n dos explosivos usados em duas tentativas de arrombamento de caixas eletrônicos\n entre o final dos meses de setembro e outubro.\n \n Nesta\n quinta-feira, a Polícia Civil apresentou uma quadrilha envolvida nos dois\n casos, um dos integrantes em especial tem ligação direta com o fornecedor, já\n que no decorrer das investigações, a Polícia chegou a conclusão de que Hélio\n Dias Pereira, 39 anos, conhecido como Borracha, teria fornecido o material ao\n bando. Como a explosão não deu certo, ele recebeu o explosivo de volta.\n \n “Não houve detonação, eles retiraram, devolveram ao\n fornecedor, exigindo a devolução do dinheiro”, explica o delegado responsável\n pelo caso, Márcio Obara. O explosivo era da quadrilha e parte foi apreendida\n enterrada num pasto no bairro Tarsila do Amaral e o restante, no terreno atrás\n da borracharia de Hélio, no bairro Vida Nova, na última segunda-feira.\n \n “O\n Hélio já tinha recebido e utilizado os explosivos no mercado. Não funcionou e\n eles esconderam naquele local”, completa o delegado. O material vai passar por\n perícia no Instituto de Criminalística para verificar se é capaz ou não de\n explodir.\n \n As\n quadrilhas envolvidas nas explosões de caixas eletrônicos, que antes eram de\n fora, agora têm raízes aqui em Mato Grosso do Sul.\n \n A\n Polícia chegou até o bando pela prisão de Alex Rodrigues Correa, 23 anos,\n conhecido como Matinbu, envolvido no roubo de uma Captiva. O fato foi\n investigado pela Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos\n de Veículos) e paralelamente, o Garras tinha a informação de um envolvido\n chamado de ‘Matinbu’ nas ocorrências de explosivos.\n \n Com\n a prisão de Alex, cinco dias depois a Polícia chegou à prisão de: Jhenison da\n Silva Maciel, 20 anos, conhecido como Nickinha, João Alessandro Rodrigues\n Pereira, 23 anos e Hélio, preso na borracharia onde trabalhava com os\n explosivos enterrados no quintal. Jhenison e João acabaram presos depois de um\n confronto com a PM, após praticarem o furto de uma caminhonete Hilux preta na\n região do bairro São Bento.\n \n No\n confronto, um adolescente de 17 anos acabou baleado. Ele continua internado na\n Santa Casa e a Polícia investiga se ele realmente é o adolescente que se\n apresentou e o envolvimento dele nos arrombamentos.\n \n O\n chefe da quadrilha, segundo o delegado Obara, não está delineado. No bando,\n cada um tinha a sua função. O mentor da ação, vinha, como em todos os últimos\n casos, de dentro do presídio.\n \n Organizaçãonbsp; – Os quatro\n apresentados hoje tinham funções específicas nas duas tentativas de\n arrombamento. Segundo o Garras, João Alessandro era quem arrombava e quebrava\n as portas de vidros dos estabelecimentos alvos, Jhenison era sempre o\n responsável por introduzir o explosivo e acender o pavio, Alex fazia a\n segurança externa, o que era chamado de ‘contenção’. Armado, no caso de haver\n algum vigia ou alguém que interferisse na atividade, ele atirava e Hélio que\n tinha acesso aos explosivos.\n \n “A\n realidade desse grupo, segundo a Polícia é do crime como meio de vida. Eles são\n envolvidos com tráfico de drogas, roubo e furto de veículos. Temos informações\n de que eles também aplicavam golpes em seguros”, ressalta Márcio Obara.\n \n As\n duas ocorrências de tentativas de explosivos foram primeiro em uma padaria e a\n segunda em um supermercado. Sempre na região do bairro Nova Lima. A Polícia\n acredita que tenham outros envolvidos porque o bando apresentado hoje, não\n estava nas duas ações.\n \n “Eles\n iam intercalando os grupos”, completa o delegado. “O Alex foi preso, mas eles\n continuavam praticando crimes, mesmo com um preso”, acrescenta.\n \n Da\n ação da padaria, a Polícia não acredita na confissão da quadrilha, de que\n apenas dois deles participaram: Jhenison e Rubens Carlos Campos Barcellos, que\n está preso pela Defurv. No mercado, todos participaram.\n \n As\n imagens do circuito interno do mercado mostram a ação dos bandidos. A Polícia\n se baseou nas cenas da ação para entender a metodologia do crime, assim como a\n participação de cada um.\n \n Pelas\n imagens é possível visualizar o momento em que eles entram, arrombam a porta de\n vidro, em seguida o dispenser do caixa eletrônico até a introdução do explosivo\n e o acendimento do pavio.\n \n Em\n seguida eles aguardam pela explosão do caixa. O que não acontece e o bando vai\n embora.\n \n Os\n quatro apresentados hoje tinham funções específicas nas duas tentativas de\n arrombamento. Segundo o Garras, João Alessandro era quem arrombava e quebrava\n as portas de vidros dos estabelecimentos alvos, Jhenison era sempre o\n responsável por introduzir o explosivo e acender o pavio, Alex fazia a\n segurança externa, o que era chamado de ‘contenção’. Armado, no caso de haver\n algum vigia ou alguém que interferisse na atividade, ele atirava e Hélio que tinha\n acesso aos explosivos.\n \n Prisão – O bando vai responder no caso do\n mercado, por tentativa de roubo, explosão e formação de quadrilha. Já em\n relação à padaria, por tentativa de furto, explosão e na conclusão do\n inquérito, eles também podem ser indiciados por formação de quadrilha.\n \n \n \n \n
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