Geral
27/03/2013 09:00:00
Governador dá recado à Polícia Civil e diz que não negocia com faca no pescoço
A pressão que o governador cita, se deve, aos protestos do Sinpol, em outdoors, e faixas espalhadas pela cidade, citando o salário da Polícia Civil, como o 25°no ranking de remuneração do País.
Midiamax/AB
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\n \n O governador André Puccinelli (PMDB), comentou com um\n representantes da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e\n Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), que não irá conversar com a Polícia\n Civil, por conta da pressão que a categoria está fazendo. \n \n Puccinelli fez a afirmação durante entrega de materiais escolares,\n na tarde desta quarta-feira (27) na escola Estadual Arlindo de Sampaio Jorge no\n bairro Moreninha II. \n \n A PM está reivindicando educadamente, não estão pressionando e\n nem colocando a faca no pescoço. Eles (Polícia Civil), têm de aprender que é\n assim. Comigo, se tiver pressão eu empaco, respondeu a reportagem. \n \n O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do\n Sul (Sinpol), Alexandre Barbosa da Silva, comentou a declaração. Não recebi\n nada oficial por parte do Governo do Estado, e, caso eu receber uma comunicação\n dessa, e se perceber que estão agindo com descaso com a Polícia Civil, nos\n reuniremos em assembleia e a categoria irá decidir. \n \n A pressão que o governador cita, se deve, aos protestos do Sinpol,\n em outdoors, e faixas espalhadas pela cidade, citando o salário da Polícia\n Civil, como o 25°no ranking de remuneração do País. \n \n A categoria que já aprovou o indicativo de greve pede um aumento\n salarial de 25% escalonado até 2014, seguido da implantação da promoção\n funcional automática somente pelo critério de antiguidade , que segundo o\n sindicato, foi rechaçada pelo governador no início das negociações. \n \n Militares \n \n Já os representantes dos militares, como a ACS (Associação dos\n Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul),\n ABSS (Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos), ASSBM (Associação\n dos Subtenentes e Sargentos Bombeiro Militar) e APBM (Associação dos Praças\n Bombeiros Militares), afirmaram em nota nesta semana, que estão insatisfeitos\n quanto a morosidade do Governo do Estado durante a negociação salarial deste\n ano. \n \n A categoria propõe a aplicação de uma política para que, até 2015,\n o soldado em início de carreira tenha um salário de R$ 4 mil. Até o momento, o\n Executivo ofereceu somente reajustes de 6%, 6,5% e 8%, entre 2013, 2014 e 2015,\n respectivamente, oferta já rechaçada pelas entidades. \n \n A insatisfação na\n classe também se dá por conta da negociação em 2012, onde Puccinelli se\n comprometeu em aplicar a política salarial e se reunir com a categoria durante\n o ano. Ele, no entanto, quebrou o acordo e não se reuniu uma vez sequer com\n representantes dos servidores militares, afirmam na nota.
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